O bairro de São Conrado visto da estrada do Joá quando a Rocinha começava a despontar no morro na década de 30. Os primeiros moradores da favela foram imigrantes nordestinos que ocuparam chácaras oriundas da divisão da fazenda Quebra-Cangalha, no ínicio do século XX. Antes da fazenda ser repartida, funcionavam ali grandes engenhos de açúcar.
Os novos moradores ganhavam a vida como pequenos agricultores e levavam sua produção para uma feira que funcionava na Praça Santos Dumont, na Gávea, criada pelo então prefeito Carlos Sampaio, em 1922. A qualidade dos produtos chamava a atenção dos clientes que eram informados sobre sua origem: uma rocinha logo ali, no Alto Gávea. Daí o nome da favela que hoje soma 101 mil moradores e é considerada a maior da América latina.
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