Um ato público bem humorado marcou mais um protesto da sociedade civil contra o projeto do governo estadual para a Linha 4 do Metrô, que vai de Ipanema até Barra da Tijuca. Organizada pelo movimento “O Metrô que o Rio precisa”, a manifestação aconteceu na orla de Copacabana, no último domingo. Os vereadores Eliomar Coelho e Paulo Pinheiro e o deputado estadual Marcelo Freixo (todos do PSOL/RJ) participaram e embarcaram no vagão improvisado que mostrava o aperto que os usuários vão sofrer se o governo insistir no traçado “tripa” – onde a Linha 4 é um mero prolongamento da Linha 1.
Não à privatização da água
Cerca de 500 pessoas participaram ontem, no plenário da Câmara dos Vereadores, do lançamento das campanhas “Renovar Já pra o Brasil continuar crescendo”e “Água para o Brasil: um direito de todos não pode virar lucro de alguns”. O ato público foi uma realização do mandato do vereador Eliomar Coelho, em parceria com o Movimento de Atingidos por Barragens, a Federação Nacional dos Urbanitários e diversos sindicatos e movimentos sociais. As campanhas têm como objetivo impedir a privatização das concessões para geração e distribuição de energia elétrica que ainda estão sob o controle de empresas estatais e barrar as Parcerias Público-Privadas neste setor. Participaram moradores de Vigário Geral e Jardim América, escolhidos pela Light como cobaias na implantação dos medidores digitais que elevaram as contas de luz, nos dois bairros, em até 800%. “Após quase 20 anos de privatizações, a população só viu piorar os serviços e aumentar as tarifas”, afirmou Eliomar Coelho.
Passagem gratuita para os pais
Para fazer valer o exercício do direito à gratuidade de transportes aos menores de 12 anos, projeto de lei de autoria do vereador Eliomar Coelho, estende o benefício aos responsáveis. Crianças e portadores de necessidades especiais vão e voltam da escola na companhia de um adulto. A extensão do acesso livre a quem acompanha o aluno também evita ônus no orçamento familiar. A proposta ainda cria o passe temporário que acabará com os transtornos no período entre a matrícula e a efetiva emissão do bilhete único pela Fetranspor, quando não está assegurada a gratuidade prevista na Lei 3167/2000.
Licença-maternidade ampliada
Está prestes a ser votado o projeto de lei complementar 016/2009, de autoria de Eliomar Coelho, que aumenta para seis meses a licença-maternidade das funcionárias do município. Proposta semelhante do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) foi aprovada na Alerj e já é lei no estado. A Sociedade Brasileira de Pediatria, que apoia a ampliação, fez campanha sobre o tema.
Apoio irrestrito
Os profissionais de ensino do município paralisaram, hoje, suas atividades por 24 horas. Eles reivindicam 20% de reajuste. Os professores do estado também aderiram ao movimento. Nosso mandato tem cobrado do prefeito mais respeito à categoria. Apresentamos emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias para forçar a prefeitura a aplicar os 25% constitucionais das verbas da Educação. Lutamos pela implementação do plano de carreira do magistério. Apoiamos os professores na luta contra a meritocracia, pela autonomia pedagógica e pela manutenção das classes especiais. E agora, estamos denunciando a “lei da mordaça” que restringe a liberdade e tem suscitado casos de perseguição à profissionais que discordam das orientações da secretaria municipal de Educação. Saiba mais
Público ou privado?
Eliomar Coelho
Por que o restaurante Porcão Rio’s se arvorou do direito de ocupar uma área do Parque do Flamengo? Uma grande tenda de eventos foi montada em local público, ao lado do estabelecimento, com claro prejuízo aos frequentadores do Aterro.
Leia texto na íntegra
Uma trincheira na Rio + 20
Mobilizar a sociedade civil e combater as falsas propostas que serão vendidas na Rio + 20. Esta é a pauta da Plenária do Rio de Janeiro de Mobilização para a Cúpula dos Povos que será realizada no próximo dia 19 de março, no Sepe/RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação). A entidade fica na Rua Evaristo da Veiga, 55, 7° andar.
Página infeliz
Chico Alencar
“Brasileiro não tem memória”, diz o senso comum. Entretanto, um povo só avança em civilização conhecendo sua própria história. Esquecer períodos é postura obscurantista e perigosa: quem não se recorda do passado corre o risco de revivê-lo.
Leia artigo publicado no jornal O Globo na íntegra
Rio antigo
A Lapa na virada do século XX