O Copacabana Palace, em foto tirada em 1923, no ano de sua construção, jamais desaparecerá pois foi tombado pela lei 3531/03, de autoria do mandato Eliomar Coelho. Já o palacete que aparece ao lado do hotel foi demolido. Da mesma forma, não estão mais lá nenhuma das casas registradas na imagem abaixo. Em breve, apenas o Copacabana Palace e uma casa de pedra, no número 2.692, na altura da Rua Santa Clara (que também foi tombada) reinarão absolutos como únicos exemplares do Rio antigo. O prédio onde ficava o Consulado da Áustria, no número 3.804 da avenida, será demolido para dar lugar a outro edifício. Não fosse o tombamento, os dois remanescentes talvez já tivessem sido varridos pela sanha da especulação imobiliária e pela ausência de política de preservação do patrimônio que transformou a Avenida Atlântica numa muralha de arranha-céus. O boom de empreendimentos aconteceu na década de 40 quando a prefeitura permitiu gabarito de 12 andares. A geógrafa Elizabeth Dezouzart, autora do livro “História dos Bairros – Copacabana”, destaca que o hotel tornou-se a construção mais antiga da orla porque todos os palacetes construídos em 1910 vieram abaixo.
- Eliomar Coelho é engenheiro. Deputado combativo e ético, sua atuação política tem como referência a parceria com movimentos populares e como eixo central a defesa de uma política urbana democrática, que privilegie a cidadania e a participação popular. Leia mais
Boletim
Clique aqui e receba nosso boletim