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Acordos não cumpridos precipitam greve de professores

Os profissionais da educação das redes estadual e municipal foram empurrados para mais uma paralisação porque não foram cumpridos acordos assinados no STF no final de 2013. O inadmissível é que haja dinheiro para a realização da Copa do Mundo, com gastos públicos bilionários, mas para melhorar a qualidade da Educação Pública, governos estadual e municipal não acenem com a possibilidade de aumento dos investimentos na educação pública nem com o cumprimento de reivindicações justas e merecidas. O vencimento inicial de um professor no magistério estadual começa em R$ 1.081,97.

Rede Municipal: principais reivindicações.

1- Equiparação do valor da hora aula para Prof. I, Prof. II e PEI;
2- Garantia de 1/3 da carga horária para planejamento;
3- Mudança do cargo de merendeira para cozinheira escolar (segundo dados da SME, hoje há cerca de 250 escolas sem merendeiras;
4- Abono da greve de 2013;
5- Aumento real de 20% para todas as categorias de profissionais de educação com correção de distorções salariais históricas.
Obs: Sobre o último ponto, estudos do DIEESE, respaldam o índice reivindicado.

Rede Estadual: principais reivindicações.
1- Reajuste anual;
2- Pagamento do 1/3 do abono de férias;
3- Garantia do 1/3 da carga horária para planejamento;
4- Nenhuma disciplina com menos de dois tempos semanais;
5- Carga horária de 30h semanais para funcionários administrativos;
6- Enquadramento por formação para funcionários administrativos;
7- Uma matrícula, uma escola;
8- Extinção dos processos administrativos relativos à greve de 2013.

Nosso mandato se solidariza com a luta dos profissionais de educação em todo o estado e reforça a convocação para a próxima assembleia unificada, na quinta-feira, 15/5, às 11h, no Clube Municipal (Tijuca).

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