Jornadas aviltantes, com a dupla função de motoristas que trabalham também como trocadores, punições arbitrárias e arrocho salarial fazem parte da rotina do rodoviário desde que os consórcios assumiram as linhas de ônibus municipais. Nosso mandato, junto com o Mandato Marcelo Freixo, encaminhou representação junto ao Ministério Público do Trabalho, denunciando o acúmulo de função e diversas outras arbitrariedades dos patrões.
A nova paralisação no sistema de ônibus é mais uma demonstração da falta de compromisso da prefeitura e da Rio Ônibus com o interesse público. A negociação de um simples reajuste salarial junto ao sindicato dos rodoviários, que mais parece uma central de servidores do prefeito, passou por cima das demais reivindicações que estão muito além de mero aumento na remuneração.
Já não bastam os inúmeros benefícios concedidos aos empresários de ônibus! Já não bastam os sucessivos e ilegais aumentos de tarifa! Já não basta essa licitação realizada pela prefeitura do Rio, que deixou o sistema ainda mais dominado pela Rio Ônibus! Com tudo isso, eles ainda querem explorar o trabalhador até o limite de suas forças!
Nas investigações que precederam o pedido da CPI dos Ônibus, recolhemos diversos indícios de ilegalidade nas relações de trabalho dentro das empresas, mesmo após a assinatura dos contratos de concessão de 2010.
Estamos aguardando a decisão da Justiça sobre a CPI dos Ônibus. Se nosso pedido for acatado, a Câmara Municipal terá que reinstalar a Comissão Parlamentar de Inquérito, solicitada por nosso mandato, com menos espaços para manobras da bancada governista.
Todo apoio à greve dos rodoviários!
Veja o embate entre Eliomar e a Rio Ônibus no Facebook do parlamentar e as perguntas encaminhadas cobrando esclarecimentos sobre o setor.