“As Executivas da capital e do Estado do Rio de Janeiro do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), bem como seus parlamentares, vêm transmitir irrestrita solidariedade à família, amigos, colegas de trabalho e profissão de Santiago Ilídio de Andrade, o repórter cinematográfico falecido na segunda-feira (10/02), depois de gravemente ferido na manifestação da quinta-feira passada, 6/2, na Central do Brasil. A dor de vocês é também a nossa dor. Acompanhamos o clamor da família, dos próximos a Santiago e de ampla parcela da sociedade, para que se encontre e se responsabilize os que praticaram o ato que o matou. Não há desculpa que justifique esse crime. Precisamos agir para que não haja mais mortes absurdas como essa. Tragédias como a de Santiago só serão evitadas se as manifestações puderem ocorrer em paz. Para o PSOL-RJ, motivos para protestar continuam existindo. Seguiremos apoiando as mobilizações da população por seus direitos – conquista democrática duramente alcançada. Seguiremos repudiando o desrespeito dos governos de Cabral e Paes, que, insensíveis aos reclamos, respondem com truculência. Leia, na íntegra, a nota do PSOL-RJ. Veja discurso em que Marcelo Freixo rechaça os ataques infundados feitos contra ele e contra o PSOL.
A mobilização continua
Um grande ato contra o aumento das passagens está marcado para amanhã, quinta-feira, 13/02, na Candelária, às 17h. A manifestação será também contra as remoções realizadas em função de obras vinculadas aos megaeventos (Olimpíadas e Copa do Mundo).
Dia: quinta-feira, 13/2
Hora: 17h
Local: Candelária
Contra o constrangimento
Para evitar a intervenção das Forças Armadas nas manifestações populares, a bancada do PSOL na Câmara dos Deputados apresentou projeto que suspende portaria do governo federal que autoriza a atuação militar nos protestos. Para Chico Alencar, Ivan Valente e Jean Wyllys, parlamentares do PSOL que protocolaram o projeto de decreto legislativo nº 1.441/2014 com intuito de derrubar a portaria 186/2014, a intenção do governo é constrangir a população a não se manifestar. Para os deputados do PSOL, o governo estabelece o arbítrio com a justificativa de garantir que não ocorram manifestações durante a Copa do Mundo de 2014 e outros grandes eventos, uma forma de evitar atos e passeatas a exemplo do que ocorreram de junho a outubro de 2013 em todo o país. Se aprovado, o PDL sustará a portaria do Ministério da Defesa chamada de “Garantia da Lei e da Ordem” que disciplina a atuação das Forças Armadas nas manifestações.
Veja o PSOL!
Por que o Brasil não consegue resolver seus graves problemas sociais? Quem responde a pergunta no programa politico do PSOL veiculado no dia 06/02 é o senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP). “Todos os anos 44% de tudo o que o Brasil arrecada é destinado a pagamento de juros e amortizações aos banqueiros nacionais e aos estrangeiros. Isso equivale a dez vezes mais do que foi investido em educação. Treze vezes mais do foi investido na saúde. E sessenta e três vezes mais do que foi investido em transporte público. O PSOL defende uma auditoria da dívida brasileira. Outros países, como Equador, realizaram esta auditoria e melhoraram a vida de seu povo. Não é uma missão impossível. É uma questão de coragem”, afirma Randolfe, pré-candidato do PSOL à presidência. Assista ao programa do PSOL.
Teoria na prática
“As relações entre democracia e capitalismo e socialismo”, “Slavoj Zizek e a crítica da idelogia”, “Direitos Humanos em debate: a realidade para além do cartão postal” são alguns dos cursos que o PSOL Carioca oferece este ano com o objetivo de incrementar a formação política da militância. Clique na imagem e veja o cartaz ampliado.
Resoluções do PSOL
“A defesa do meio ambiente deve ser acentuada neste contexto em que grandes obras, como as usinas de Belo Monte e Jirau, são construídas para enriquecer empreiteiras. A democratização dos meios de comunicação e garantia da liberdade na internet são bandeiras fundamentais para os movimentos sociais. É necessária uma inversão radical no orçamento da União: pela Auditoria da Dívida Pública e investimento de 10% do PIB na educação pública e 18% da receita líquida para a saúde pública, contra o modelo de gestão privada via OSS. Campanha pela Tarifa Zero: um dos estopins das lutas de junho, a luta pela revogação das tarifas é uma das expressões do descontentamento com um modelo de cidade excludente.” Leia, na íntegra, as resoluções do IV Congresso Nacional do PSOL.
Jango revive
Para quem ainda não teve a chance de ver “Dossiê Jango”, a Fundação Getúlio Vargas faz uma exibição gratuita do filme nesta quinta-feira (13/02), às 18h30. Lançado em julho de 2013, o documentário escrito e dirigido por Paulo Henrique Fontenelle mostra o período de exílio e os últimos anos de vida de João Goulart e propõe a tese de que o ex-presidente foi assassinado, contrariando a versão oficial de morte por problema cardícaco. Em depoimento a Comissão da Verdade Wladimir Herzog, o filho de Jango, João Vicente, disse que a família reuniu evidências que comprovariam o assassinato. A FGV fica na Praia de Botafogo, 190.
Entre o “Não mais” e o “Ainda Não”
Léo Lince
“Apesar da terminação numérica, o ano 14 do século 21 será um ano ímpar na política brasileira. A sequência de manifestações que abalou o país no mês de junho do ano anterior foi, sem dúvida, um evento sentinela. O espectro da gigantesca irrupção contestatória, com a consistência ameaçadora dos fantasmas, pode retornar a qualquer momento. Na condição de enigma não decifrado, haverá de rondar os acontecimentos do novo ano como um espantoso sinal de alerta.” Leia artigo na íntegra
RIO ANTIGO
O Carnaval de rua segue despertando criatividade. Quando Eliomar Coelho lançou, há 15 anos, o guia Rio que Encanta, os maiores blocos do Rio de Janeiro eram o Simpatia é Quase Amor e a Banda de Ipanema. Continuam arrastando centenas de pessoas mas compartilham as ruas com outros 455 blocos. Destacam-se as fantasias criativas, as engajadas, os homens vestidos de mulher…Como “as Marrequinhas”, grupo de “moças” que atraiu a atenção no carnaval de 1913. Viaje no tempo