Rio - 8 de May de 2013

Novo nome para Engenhão: João Saldanha

“Quando se fala em ética, honra, paixão pelo futebol, pelo Brasil e pelas causas populares, João Saldanha é um nome que diz muito; e empregá-lo para denominar o estádio olímpico municipal é uma proposta muito positiva para o esporte e para a história da nossa cidade”, afirmam os vereadores Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro e Renato Cinco no projeto de lei em que propõem novo nome para o Engenhão. A proposta é alterar de Estádio Olímpico Municipal João Havelange para Estádio Olímpico Municipal João Saldanha. “A mudança do nome busca resolver não apenas uma questão ética, já que João Havelange não tem condição de ser digno dessa homenagem, mas também busca trazer novos ares a esse estádio, construído à base de muito superfaturamento e com problemas estruturais”, diz Eliomar.

Postura insana
Eliomar Coelho
Temos acompanhado com preocupação as movimentações da prefeitura do Rio na área da Colônia Juliano Moreira. Desde o ano passado, nosso mandato vem recebendo inúmeras queixas sobre a postura autoritária do subprefeito local e de funcionários que se autointitulam o próprio POUSO da área da Colônia. Obras de reformas das residências e manutenções básicas são “notificadas” e “embargadas” com base em decretos draconianos que só visam à criminalização dos moradores. Leia artigo na íntegra

Fórum para os descontentes
Mais uma oportunidade para moradores, usuários, urbanistas e representantes da sociedade civil questionarem o projeto de Eike Batista para a Marina da Glória. Na próxima terça-feira, dia 14/05, às 10h, haverá audiência pública na Alerj. Entre os convidados, o Ministério Público Federal, o Ministério Público Estadual, o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o Inea (Instituto Estadual do Ambiente), a secretaria municipal de Urbanismo, a secretaria municipal de Conservação, a FAM Rio (Federação das Associações de Moradores do Município do Rio de Janeiro), a Assuma (Associação de Usuários da Marina da Glória) e representante da empresa EBX – responsável pelo projeto.
Dia: terça, 14/05
Hora: 10h
Local: Palácio Tiradentes, sala 311, Alerj

Mortes no trânsito
O Rio de Janeiro está na 12ª posição no índice Copenhagenize, que aponta as cidades mais amigáveis aos ciclistas (bikes friendly). Mas, ironicamente, vê crescer o número de mortes em acidentes envolvendo os adeptos da bicicleta. Para além da ampliação da malha cicloviária – uma promessa da prefeitura-, falta educação e respeito aos ciclistas (e pedestres) e fiscalização ostensiva do Poder Público para criar uma nova cultura no trânsito. Leia mais

Risco verde

“Relegar a poda de árvores à empresa de limpeza pública é emblemático. Eu creio que o foco na manutenção da arborização urbana da cidade deveria ser a saúde das árvores, e não o lixo”, afirma o engenheiro florestal Glauber Pinheiro, especialista do CREA/RJ, em entrevista concedida ao site do Mandato Eliomar Coelho. Pinheiro – que é coordenador da Câmara de Agronomia da entidade – afirma que o correto era que engenheiros acompanhassem, in loco, a operação de poda mas frisa que “o quantitativo de profissionais está muito aquém da necessidade.” E destaca, na entrevista, os três principais erros, no trabalho realizado pela Comlurb, que acabam por transformar árvores podadas em risco à integridade do cidadão.

Privilégios para privilegiados
Essa semana, no dia 7/5/2013, o Ministério do Meio Ambiente, como foi determinado pelo Tribunal de Contas da União, apresentou seu parecer sobre a delimitação do perímetro do Parque do Jardim Botânico, determinando a remoção de 520 famílias, cerca de 80% da comunidade. Alegam que fizeram um estudo do perímetro considerando documentos históricos e determinaram que aquela área pertence ao Parque do Jardim Botânico. Há perguntas que não querem calar. Que documentos são esses? Por que não foi apresentado publicamente o laudo da perícia? A memória oral e as provas que os historiadores do Museu do Horto têm não foram levadas em consideração? Por que eles não foram consultados? Como as terras são do parque se tem morador com ancestrais há mais tempo naquelas terras do que o próprio parque? Leia mais

Dignidade não tem CEP
“O que estamos defendendo é que se tenha controle legal sobre as ações de quem responde pelo Estado. Que aja conforme o interesse público. Porque hoje se mata um traficante e a amanhã pode matar qualquer pessoa. Não se trata de uma defesa de um traficante ou outro. O tráfico é cruel, é violento e massacra a vida dessas comunidades, mas o Estado não pode competir com o tráfico de quem tem mais capacidade de ser violento. Tem algo que diferencia o Estado e o crime, que é a nossa necessidade de cumprirmos a lei. E esse episódio precisa ser investigado. Por que o helicóptero estava sozinho, já que não tinha operação por terra? Por que os tiros são dados colocando a vida de terceiros em risco? Não podemos permitir isso. Uma operação como essa jamais aconteceria em outro território que não fosse uma favela da Zona Norte ou Zona Oeste do Rio. A dignidade das pessoas não pode ter CEP.”, disse Marcelo Freixo no plenário da Alerj, nesta terça-feira (7/5), sobre a operação da Polícia Civil na comunidade da Coréia, na Zona Oeste do Rio. Veja o vídeo.

Energia nuclear no cinema

Um jovem, descendente de família residente em área próxima a Chernobyl, volta ao vilarejo para descobrir o segredo mais obscuro de sua linhagem. Esta é a sinopse da ficção espanhola Yuri’s Omen (foto), um dos 52 filmes de 20 países na mostra Uranium Film Festival que começa no próximo dia 16/05, no MAM. Na sua 3ª edição, o festival reúne documentários, ficções, animações de curta e longa metragem que tratam da energia nuclear. Mineração de urânio, lixo radioativo, bombas atômicas e as armas fortificadas com urânio de Hiroshima, Chernobyl e Fukushima são alguns dos temas. Será exibido “Caetité. Sofrimento Cinzento”, o primeiro documentário brasileiro sobre mineração de urânio na Bahia, no dia 24/05, às 15h.

RIO ANTIGO
As linhas férreas onde corriam os bondes de Campo Grande foram instaladas em estradas de chão. A foto mostra o bonde que ligava o bairro a Pedra de Guaratiba e circulou até a década de 60. Por isso, a Estrada do Mato Alto, na altura da Fazenda Modelo, um pouco antes do trevo da Pedra de Guaratiba, ainda se chama “Caminho do Bonde”. Viaje no tempo