Não havia a Câmara dos Vereadores. Não Havia o Teatro Municipal. Nem sequer o monumento em homenagem a Marechal Floriano Peixoto, que só foi inaugurado em 1910, um ano depois do imponente Municipal abrir as portas. O registro de Agusto Malta foi feito em 1904 quando a Praça Floriano era conhecida como Largo da mãe do Bispo. No encontro das ruas dos Barbonos (atual Evaristo da Veiga) e Guarda Velha (atual 13 de Maio) vivia D. Ana Teodoro Ramos Mascarenhas, a mãe do tal bispo, José Joaquim Justino Mascarenhas Castelo Branco. Uma autoridade informal na cidade, ela recebia e encaminhava demandas da população. Esta é a origem, por sinal, da expressão “vá se queixar à mãe do bispo”. O bispo, por sua vez, foi vítima de boatos sobre visitas furtivas, altas horas da noite, às freiras do Convento da Ajuda.
- Eliomar Coelho é engenheiro. Deputado combativo e ético, sua atuação política tem como referência a parceria com movimentos populares e como eixo central a defesa de uma política urbana democrática, que privilegie a cidadania e a participação popular. Leia mais
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