Freire propunha uma prática de sala de aula que fosse capaz de desenvolver o pensamento crítico dos alunos e condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas, que ele chamava de educação bancária. Nela, segundo ele, o professor age como quem deposita conhecimento em um aluno que seria apenas receptivo, dócil. Trata-se da lógica equivocada de que o saber é uma prerrogativa somente daqueles que se julgam seus detentores, o que, para o educador, é uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos.
“Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade”, escreveu Freire. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.
Em 13 de abril de 2012, por meio da Lei nº 12.612, de autoria da companheira Luiza Erundina, Paulo Freire foi declarado “Patrono da Educação Brasileira”. Naquele instante foi prestada uma justa e merecida homenagem do povo brasileiro a um dos maiores mestres da educação do Brasil e do mundo. Paulo Freire segue vivo em nossos corações e mentes. #PauloFreireVive #PauloFreirePatronodaEducação