Participamos de audiência pública da Comissão de Cultura (12/6) sobre a ausência de políticas para os equipamentos de cultura afrobrasileira na região do Porto — onde desembarcou o maior número de negros escravizados em uma das páginas mais infelizes da nossa história, que não pode ser jamais esquecida e cuja memória precisa ser acompanhada de políticas de reparação.
Infelizmente, em mais uma enorme demonstração de descaso com a nossa história, os representantes do município e do estado não compareceram. Enquanto isso, esse e outros espaços simbólicos para a cultura negra e suas diversas manifestações estão relegadas ao sucateamento e abandono.