“Louvo as ações dos Ministérios Públicos Estadual (MPRJ) e Federal (MPF) e que reforçam as nossas falas nas agendas do mandato e como presidente da Comissão de Cultura sobre o misto de descaso, omissão, péssima prestação de serviços e até mesmo cumplicidade com crimes com o qual os executivos do Estado e de diversos municípios tratam os indígenas, afro-brasileiros e comunidades tradicionais”, disse Eliomar, ao comentar matéria publicada no Extra, nesta segunda (13/7).
Segundo Eliomar, os MPs aqui estão atendo-se a saúde em função da pandemia do Covid, mas as falhas ocorrem em outros setores, na própria questão sanitária preventiva e permanente, na educação (ausência de escolas próximas ou adaptadas as comunidades), memória e patrimônio cultural, proteção ambiental e contra a especulação imobiliária, combate a intolerância religiosa entre outros.
“Essas comunidades e grupos sofrem na verdade uma desatenção nos três níveis de governo. Na área federal nunca estiveram tão ameaçadas com as ações do governo genocida de Bolsonaro. No Estado do RJ, Witzel mostra que, falsas divergências à parte, sua ideologia é tão fascista quanto à do responsável pela sua eleição. E em diversos municípios, vemos o desmonte de políticas sociais e a ausência de estruturas mínimas para a igualdade racial e apoio às comunidades tradicionais”, ressaltou Eliomar, lembrando que este ano temos eleições municipais e a sociedade precisa estar atenta, cobrando dos candidatos/as para as prefeituras e câmaras municipais, quais serão as suas agendas nessas áreas. “A responsabilidade é também municipal!”, concluiu.