O Rio de Janeiro completa 447 anos. É inegável a sua beleza. Mas também é inegável que enfrentamos problemas crônicos, entre eles, um sistema de transporte ineficiente, fato bem expressado na charge de Carlos Latuff. Acumulam-se as ocorrências nos trens, barcas e Metrô, para não falar no bonde que deixou de circular depois de um acidente que matou 6 pessoas e feriu mais de 50. Leia íntegra do comentário de Eliomar Coelho.
Linha 4 do Metrô: mais um embate com o governo
Foram sete horas de discussão. Mais de 300 pessoas lotaram, nesta segunda-feira (27/02), dois auditórios da Escola Estadual André Maurois, no Leblon, na longa audiência pública sobre a Linha 4 do Metrô. Os representantes do governo não esclareceram dúvidas e críticas dos moradores. Para Eliomar Coelho, que participou do encontro, um projeto sério deve ter viabilidade técnica, econômica e social. O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ) ponderou que a nova Linha 4 é apenas um prolongamento da Linha 1 e não atende aos anseios da população. O promotor do Ministério Público, Carlos Frederico Saturnino, questionou a validade do Eia Rima (Estudo de Impacto Ambiental), uma vez que o traçado foi alterado pelo governo.
Censura, não!
Cansados de enfrentar problemas com as barcas, usuários estão indignados com o aumento da tarifa. Hoje, pela manhã, houve manifestação contra o reajuste na Estação Arariboia, em Niterói. A palavra de ordem foi: “Não pagaremos! Barcas S/A a R$ 4,50 é um assalto!”. O PSOL/RJ repudia a arbitrariedade da Justiça do Rio que concedeu liminar à empresa Barcas S/A determinando que o partido estava impedido de participar do protesto. A multa arbitrada, em caso de descumprimento, foi de R$ 5 milhões. O PSOL/RJ reafirma que o reajuste é abusivo e destaca que a empresa Barcas S/A recebe incentivos fiscais, o que joga por terra qualquer argumento em defesa do aumento da passagem.
PSOL na TV
No próximo dia 5 de março, segunda-feira, o PSOL/RJ terá 10 inserções em todos os canais de TV, entre 19h e 22h, com a participação de parlamentares que formam a bancada do partido nas esferas municipal, estadual e federal. Não perca!
Ação do PSOL em defesa da Vila Autódromo
Os mandatos dos vereadores Eliomar Coelho e Paulo Pinheiro protocolaram uma petição junto a 4a. Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro questionando o processo de desapropriação do terreno da Tibouchina, na Estrada dos Bandeirantes, onde a prefeitura pretende reassentar a comunidade de Vila Autódromo. Incongruência na estimativa do valor do terreno – avaliado em R$ 19,9 milhões -, tentativa de compra direta por parte da prefeitura, denúncias de favorecimento das empresas Rossi Residencial e PDG Realty – que controlam a Tibouchina e fizeram doações, nas campanhas eleitorais de 2008 e 2010, ao prefeito e a alguns de seus secretários -, e condições urbanísticas e ambientais desfavoráveis são alguns dos pontos observados na petição da bancada do PSOL no Legislativo carioca. No documento, os parlamentares assinalam que a regularização e urbanização da área onde se encontra a comunidade seria menos dispendiosa do que o reassentamento integral.
Vamos preservar a história?
A campanha da Amast (Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa) é clara: o bonde é tombado portanto seu modelo não pode ser alterado. O Governo do estado fechou contrato com a empresa Carris de Lisboa para renovar todo o sistema e já está anunciando mudanças no formato da carroceria que seria parcialmente fechada com estribo retrátil. A Amast esclarece que o tombamento não incorreu em prejuízo da segurança. A superlotação e a falta de conservação foram as causas dos acidentes ocorridos com os bondinhos nos últimos anos. “O modelo de bonde tradicional existe, com modificações pontuais, há cerca de 115 anos. Durante todo esse tempo, não há histórico de acidentes relacionados às características e ao modelo de bonde utilizado”, afirma a entidade em artigo publicado em seu site.
Veta, Dilma!
O deputado federal Chico Alencar organiza uma mobilização nacional pelo veto ao novo Código Florestal, nas próximas terça (6/03) e quarta-feira (07/03), quando a matéria deve ser novamente apreciada na Câmara. O projeto que altera o código (PL 1876/99) foi aprovada no ano passado. A proposta volta à Câmara porque o Senado modificou o texto aprovado pelos deputados federais. Veja as diferenças entre os textos da Câmara e do Senado.
A Copa é nossa
Na última segunda-feira, foi realizado um tuitaço contra os abusos aos direitos do público que a Lei Geral da Copa quer impor. A matéria está prestes a ser votada no Congresso Nacional. Quem quiser protestar pode acessar a página da campanha “Fifa Baixa a Bola!”, publicada no site do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
Rio antigo
A Praça de Tiradentes e o extinto Morro de Santo Antônio.