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Da agência Pública: Os ambulantes e as zonas de exclusão da Fifa

“Documento inédito faz mapeamento da situação dos vendedores ambulantes no país e mostra que eles já têm sido afetados pelos preparativos para a Copa.” A matéria de Andrea Dip veiculada na Pública – agência de reportagem e jornalismo investigativo – faz um panorama do mapa de exclusão em 10 cidades, incluindo o Rio de Janeiro.

Segundo a agência Pública, “as lideranças de vendedores de rua calculam a existência de 60 mil ambulantes no município. Um levantamento feito pelo Movimento Unido dos Camelôs (MUCA) em 2009 apontou no centro 6 mil vendedores informais chamados de “pulo”, aqueles que vendem a cada dia num local diferente, não possuem ponto fixo e que são caracterizados por exporem suas mercadorias em uma estrutura de venda que é fácil de desmontar para que possam escapar da fiscalização.”

A reportagem informa que “o relatório explica que o principal impacto causado pela Copa, é o “estado de exceção” que vigora desde os preparativos do megaevento, permitindo que projetos sejam realizados sem controle social, ignorando a violação de direitos sociais, atingindo também vendedores de rua. O governo expulsou ambulantes do entorno do Maracanã para execução das obras de reforma e a expectativa das lideranças populares é que os comerciantes informais que costumavam vender na região antes da obra não sejam autorizados a voltar quando a reforma for concluída. As organizações de vendedores ambulantes e artesãos preocupam-se com a atitude das autoridades municipais durante a Copa. Os vendedores de feiras de artesanato da orla dizem já sofrer com eventos esportivos menores, quando são impedidos de montar a feira.”

Leia na íntegra a reportagem “Os ambulantes e as zonas de exclusão da Fifa”

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