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Rio antigo: os Morros da Urca e Pão de Açucar sem o bondinho


Parece até jogo dos 7 erros. Veja a foto e repare o que está faltando. O registro foi feito antes da construção do bondinho que completa 100 anos amanhã, 27/10. No projeto original do engenheiro Augusto Ramos o teleférico ligaria o Morro da Urca ao Morro Pão de Açucar e este ao Morro da Babilônia. Mas o segundo trecho nunca saiu do papel. Muitos duvidaram do projeto mas Ramos conseguiu convencer famílias ricas a investirem na construção do que se tornou um ícone da cidade. Em 1909, para subir com o material (no total cerca de 4 mil toneladas), os operários primeiro escalaram o Pão de Açucar com peças para prender um guincho manual que possibilitou a instalação de um primitivo teleférico. Depois, repetindo a mesma operação, os trabalhadores escalaram o costão do Pão de Açucar. O que chegou a soar como um sonho louco foi inaugurado no dia 27 de outubro 1912. O primeiro bonde tinhas bancos e capacidade para 17 pessoas. Com a retirada dos assentos, passou a transportar 24 pessoas. Mas a cabine com design italiano que lembra um diamante só entrou em circulação em 1972. E Augusto Ramos escreveu seu nome na história carioca como o responsável por uma das mais importantes intervenções urbanas no Rio de Janeiro. Mais de 40 milhões de pessoas já andaram no bondinho em seus 100 anos de existência.

Veja imagens da construção e matérias contando toda a história do Pão de Açucar

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2 Responses to Rio antigo: os Morros da Urca e Pão de Açucar sem o bondinho

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