Acreditamos que os ajustes que deverão ocorrer nos procedimentos e concepção do projeto Morar Carioca, em face da liminar da Defensoria Pública que barrou as remoções no Morro da Providência, poderão trazer sustentabilidade socioambiental e a preservação histórico-cultural de um patrimônio que faz parte da memória histórica do lugar, da cidade do Rio de Janeiro. Esse foi o primeiro território de moradia de interesse social a ser chamado de “favela” no Brasil, o que depois denominou outras áreas desse tipo.
Esperamos ainda que essa sensata decisão possa servir de referência para as demais áreas de interesse social, onde mora boa parte da massa dos trabalhadores mais simples da cidade, que sofreram, ou estão passando por intervenções com processos de remoção/expulsão de suas moradias e desrespeito a seus direitos socioculturais, além de perder tudo da noite para o dia! Que os efeitos dessa decisão também se estendam a outros projetos em implantação ou em elaboração/estudos para possam contribuir, de fato, na integração cidadã de nossas AEIS como partes da “cidade maravilhosa”, que afinal é de todos(as) nós, seus cidadãos e cidadãs.
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