A própria secretaria municipal da Casa Civil admite: a reposição de 6,75% concedida aos servidores municipais não é aumento real. O índice não propicia a melhoria salarial dos servidores, incluindo professores e médicos que, sabidamente, recebem baixo vencimento.
Profissionais da Saúde e da Educação correspondem a maior fatia da folha de pagamento. E são duas categorias primordiais para o cumprimento, por parte da administração municipal, do atendimento de serviço básico à população. Quando a prefeitura, de fato, os valorizará? Que papel, exatamente, cumprem as clínicas de famílias, um dos trunfos do prefeito na campanha de reeleição?
Já atentamos aqui sobre a possibilidade da prefeitura conceder aumento real de salários para todo o funcionalismo sem ferir margem de segurança das contas públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Insatisfeitos com a situação salarial e as condições de trabalho, os profissionais da rede municipal fazem paralisação amanhã (08/08) com assembléia marcada para às 10h, no Clube América, na Tijuca, com forte indicativo de deflagração de greve.
A falta de um plano de carreira para a maior rede de ensino da América Latina, o salário aviltante das merendeiras e de outras categorias do magistério (como auxiliares de creche, inspetores, funcionários de secretaria) e a meritocracia imposta pela secretaria municipal de Educação aumentam o combustível do movimento.
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