Enquanto os professores do munícipio seguem sem Plano de Carreira, ganhando entre R$ 890,22 e R$ 1.112,79 mensais, o prefeito insiste em oferecer reajuste mísero de 7,35% quando a categoria pede 19% de aumento real. Ao contrário do que Paes vem afirmando, a adesão ao movimento é grande: 80% estão de braços cruzados. E não é verdade que o prefeito ofereceu 30% que não foram aceitos pelos servidores da educação.

O prefeito prefere oferecer patrocínio para produção cinematográfica de Woody Allen e usar dinheiro irregular do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educaçao Básica no convênio entre prefeitura e Rio Ônibus para implantação de validadores de frequência.

Levantamento feito pelo mandato Eliomar Coelho (PSOL) verificou que R$ 110 milhões – dos R$ 155 milhões repassados – estão sendo contabilizados pela prefeitura como Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.

O conselheiro do TCM, Antonio Carlos Flores, no ano passado, já apontou a possível ilegalidade no tal contrato. Ele alegou que o sistema de controle de assiduidade “extrapola os limites da atividade principal da Rio Ônibus”. Além disso, não foi feita licitação para compra de equipamentos de frequência.

Em entrevista concedida ao jornal O Dia, a diretora do Sepe, Suzana Gutierrez, afirma que o pagamento da prefeitura a Rio Ônibus, para gestão e controle de máquinas de frequência, é desnecessário uma vez que o professor tem a tarefa de fazer a chamada em sala de aula.

Os professores marcaram nova assembleia para o dia 23/08, as 10h, em local a confirmar.