Quem passa em frente ao Palácio Guanabara nota a bonita arquitetura mas talvez não tenha a lembrança, ou o conhecimento, que aquela residência imponente era a casa da Princesa Izabel e do Conde D’Eu. O mais curioso é o imbroglio judicial que envolve o imóvel que foi confiscado da Família Real quando foi proclamada a República em 15 de novembro de 1889. Em 1894, a princesa e o conde recorreram na Justiça para reaver a posse da nobre residência alegando que o confisco foi um “esbulho”. O Tribunal Regional Federal deu duas sentenças favoráveis à União e ao governo do estado. Mas houve recurso e até hoje o Supremo Tribunal Federal não encerrou a pendenga. Existe outra ação impetrada pelo neto da princesa, Pedro Henrique de Orleans e Bragança, em 1955, que pede a posse ou pagamento de indenização à Família Real. Especialista ouvido pelo jornal O Globo avalia o valor do imóvel em R$ 60 milhões. A foto acima mostra a construção de mais uma ala do palácio. A foto abaixo foi tirada em 1955, no jardim. Saiba mais
- Eliomar Coelho é engenheiro. Deputado combativo e ético, sua atuação política tem como referência a parceria com movimentos populares e como eixo central a defesa de uma política urbana democrática, que privilegie a cidadania e a participação popular. Leia mais
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