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Começa, no dia 29/11, o 4º Congresso Nacional do PSOL

Debater a conjuntura nacional, internacional, as eleições 2014 e as diretrizes programáticas para as eleições presidenciais são algumas das pautas do 4º Congresso Nacional do PSOL marcado para os dias 29 e 30 de novembro e 1º de dezembro no Distrito Federal. Para embasar as discussões políticas foram elaboradas várias teses que estão disponíveis no site do PSOL. “Para o PSOL continuar necessário” é a tese que foi construída com a colaboração de parlamentares e quadros de núcleos e setoriais do partido – ao todo 34 militantes.

“A luta não se dá mais exclusivamente na porta das fábricas, mas também – e muitas vezes principalmente – nas favelas, nos terminais de transporte de massa, nos canteiros de obras, nas escolas, nas praças públicas, na consolidação dos direitos das minorias LGBT, quilombolas e indígenas, nas diferentes manifestações culturais e nos movimentos pela igualdade de gênero, contra o patriarcalismo e o sexismo. O partido, por mais revolucionário que pretenda ser, não monopoliza mais a representação política, ainda que continue tendo a função insubstituível de universalizar as lutas e oferecer-lhes um duto para interferir nas esferas do Poder”, expõe a tese que recebeu a contribuição dos parlamentares Chico Alencar, Eliomar Coelho, Marcelo Freixo e Paulo Pinheiro.

“No cenário nacional, somos o único partido com representação no Congresso Nacional que questiona os fundamentos do sistema. Todos os demais, mesmo que em retórica (cada vez mais escassa), no nome da legenda ou no programa mencionem ‘socialismo’, estão adaptados como partidos da ordem. O próprio já citado André Singer, em seu livro, reconhece isto: “a conversão da segunda alma do PT ao lulismo e seu correspondente ideológico, o desenvolvimento de um capitalismo popular, deixou vazio o lugar do anticapitalismo, hoje disputado por pequenas siglas como o PSOL e o PSTU” (p. 219). Pequeno como o PT foi um dia, lembramos. Pequeno mas com vocação de grandeza, que temos o dever de viabilizar”, afirma a tese que pontua os eixos de um programa para o Brasil que já serve como base de em campanhas e lutas em curso.

“O PSOL trouxe a militância de volta à política. É um partido com qualidade e potencial para crescer e trabalhar a produção de políticas coletivamente”, afirmou Eliomar Coelho no debate realizado no dia 24/04 para discutir a tese “Para o PSOL continuar necessário”.

Eliomar destacou a importância do PSOL no momento em a cidade se tornou um laboratório de intervenções pontuais. “A ausência de planejamento faz parte do modelo de cidade imposto pela prefeitura e governo do estado”. “Observamos uma remoção branca, a cidade mercantilizada e elitizada. Há o inverso da mobilidade social com a precarização da vida do carioca”, disse.

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