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Copa do Mundo tira foco das Olimpíadas e seus problemas

A Copa do Mundo prestes a acabar ofuscou as questões relativas às Olimpíadas de 2016. Mas, enquanto a bola rola, continua a indefinição sobre a Vila de Árbitros e Mídia da Olimpíadas…E depois da queda do viaduto em Belo Horizonte, um dos “legados” do campeonato mundial, vale lembrar o alerta dos técnicos do Tribunal de Contas da União: a pressa pode gerar projetos mal executados para as Olímpiadas.

O TCU questiona a falta de transparência sobre gastos nos portais oficiais das Olimpíadas 2016. Também não há informação sobre que investimentos em infraestrutura foram feitos. A Autoridade Pública, por força do TCU, tem agora que divulgar, no seu portal, dados como editais de licitação e contratos de obras em andamento com recursos da União.

E continua a indefinição sobre a Vila de Árbitros e de Mídia. O plano da prefeitura, como se sabe, é transferir o equipamento para Jacarepaguá. Mas isso esvazia o projeto de revitalização da Zona Portuária. Se o Porto não se transformar em um bairro, a área está fadada ao isolamento mesmo que tenha prédios residenciais.

A desconfiança sobre o projeto Porto Maravilha é evidente. Poucos servidores demonstraram interesse no convênio firmado pela prefeitura para viabilizar a compra de imóveis com cartas de crédito do Previ-Rio na região. Apenas cerca de 300 candidatos teriam feito a pré-inscrição no Previ-Rio, segundo a prefeitura.

O presidente do IAB-RJ, Pedro da Luz, já afirmou à impresa que lamenta a possível transferência da Vila de Árbitros e Mídia e a pequena oferta de moradias no Porto. Para ele, é fundamental a ocupação da região como forma de estímulo a outros investidores. Caso contrário, o Porto Maravilha pode, no futuro, ser uma zona desértica, a exemplo do Centro do Rio nos fins de semana.

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