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Rio antigo: a história dos negros no Engenho Novo

Os jesuítas eram donos de lavouras e canaviais localizados no Engenho Novo desde o início do século XVIII. Quando foram expulsos do Brasil, em 1759, suas terras foram devastadas para exploração de madeira e cultivo de hortaliças. Nesta época, surgiu uma ocupação de escravos libertos no Morro dos Pretos Forros, região que percorre a Estrada Grajaú-Jacarepaguá e até hoje tem uma comunidade que lá reside. O bairro se desenvolveu com o surgimento da Estação do Engenho Novo em 1858. As terras foram loteadas e começou o processo de urbanização com a construção de ruas, muitas delas sobre terrenos pantanosos. No início do século XX, houve o boom do comércio nos arredores da estação que atraía moradores de outras regiões da cidade. O registro é mais recente, de 1954, e mostra um bonde correndo na Rua Barão de Bom Retiro, dobrando na Rua Verna Magalhães, que fica logo depois do Colégio Pedro II, construído exatamente na década de 50.

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