O primeiro prédio da Central do Brasil, que pertencia, à época, a “Companhia de Estrada de Ferro D. Pedro II”, foi inaugurado em 1858, juntamente com o primeiro trecho, que ia até a Vila de Queimados, cobrindo 48,210km e cinco estações: Campo (hoje Central), Engenho Novo, Cascadura, Maxambomba (Nova Iguaçu) e Queimados.
A Central do Brasil, estação de trens metropolitanos, fica na Praça Cristiano Ottoni s/nº, no Centro do Rio. Alguns especialistas a consideram a estão de trens mais famosa do país. O prédio atual tem 135 metros de altura e foi construído em 1943, durante o Estado Novo. O famoso relógio da estão foi inspirado na art déco (abreviação de arts décoratifs).
Ainda em 1858, a então “D. Pedro II” linha ganhou mais um trecho, desta vez de 13km, chegando a Belém (Japeri), na raiz da serra. Dali, saiu o Ramal de Macacos (Paracambi), concluído em meados de 1861.
A Central do Brasil, ao se ligar a São Paulo (1871) e Minas Gerais (Juiz de Fora, 1874), tornou-se um das principais ferrovias do país. (Em 1950, ligou-se a Bahia.)
Entre 1876 e 1880 foi construído o ramal de Sapopemba (atual Deodoro) a Santa Cruz e Matadouro, perto da Côrte.
Com a Proclamação da República, a partir de 22 de Novembro de 1889 a companhia trocou de nome, passando a se chamar “Estrada de Ferro Central do Brasil”.
A decadência teve início em 1957, quando foi criada a Rede Ferroviária Federal. Com os anos, perdeu sua identidade, algumas linhas, que davam prejuízo, foram desativadas, e outras incorporadas a outros sistemas.
Atualmente, os sistemas suburbanos que foram parte da Central, funcionam de forma separada. Os subúrbios da Central em São Paulo fazem parte da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM.
Já os do Rio de Janeiro encamparam parte da antiga malha da Estrada de Ferro Leopoldina e fazem parte da Supervia.