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PMDB está vivendo em outro mundo, não é possível!!!

Enquanto uma quantidade inacreditável de bombas explodia em cima da população nesta terça-feira (6/12) no entorno da Alerj, o partido de Pezão, no Plenário, armava uma saída para manter supersalários de secretários como Wagner Victer, da Educação, e de Gustavo Barbosa, da Fazenda, cedidos pela Caixa Econômica Federal e pela Petrobras, respectivamente. Eles recebem o valor do cargo em comissão estadual, além do salário no órgão de origem, que é ressarcido pelos cofres do Estado, furando o teto.

O projeto que a princípio era consenso de diminuir em 30% os salários do governador, do vice-governador e de secretários, reservou uma surpresa para o Plenário. O deputado Paulo Melo pediu o destaque de uma emenda que suprimia o artigo que colocava um teto nos salários dos secretários cedidos de outros órgãos, que chegam a custar, em alguns casos, mais de R$ 100.000,00 por mês ao estado. Cinco secretários de Estado, entre mais de vinte servidores cedidos de outros órgãos, estão na mesma situação.

A emenda foi defendida pelo próprio presidente da Alerj, Jorge Picciani. E foi DERROTADA por 32 a 19!

O mais bizarro era o argumento utilizado por Picciani e pelo PMDB: se a emenda fosse rejeitada, vários secretários pediriam demissão, pois não conseguiriam viver apenas com o teto salarial do estado (cerca de R$ 28 mil).

Para nós, porém, isso já é uma das saídas para a crise: cortar os secretários responsáveis por toda essa crise e que ainda custam uma fortuna aos cofres públicos.

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