No momento em que a cúpula do PMDB foi presa, na operação “Cadeia Velha”, em dezembro de 2017, o PSOL ingressou com uma representação por atos incompatíveis com o decoro parlamentar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Alerj. O documento exigia que os deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi fossem afastados de seus cargos e funções, caso constatada a prática de atos de improbidade. Mesmo presos, os parlamentares mantêm suas equipes e ainda são nomeados como parlamentares dentro da Alerj.
A iniciativa tomada há um ano está até hoje parada na Casa. Incansavelmente o PSOL cobrou informações sobre o andamento desta representação. Em resposta no mês de maio, o presidente do Conselho, André Lazaroni, informou que a representação havia sido encaminhada para a relatoria do deputado Marcos Muller, que teria que decidir pela admissibilidade do pedido. Ou seja, os deputados presos até hoje não perderam o mandato! Hoje mais uma vez esses parlamentares são citados por estar envolvidos em propinas e trocas de cargos na operação “Furna da Onça”.