A passagem pela universidade é uma experiência que transforma vidas, não apenas pela oportunidade de se ter uma formação profissional, mas pela de conviver com a diversidade de pessoas, visões de mundo, possibilidades. Por isso mesmo é algo não pode se restringir a uma parcela da sociedade.
A política de cotas tem resultados muito positivos, como mostra esta matéria: desde a sua implantação, mais do que dobrou o número de negros nas universidades brasileiras, tendo sido nossa UERJ a primeira instituição pública de ensino a implementar a medida. Ainda é pouco, queremos a igualdade no acesso ao ensino superior. Mas já é um passo enorme na direção de pagarmos a dívida histórica em relação à população negra, até hoje a que menos acessa a educação, a que ganha os piores salários, a que é mais criminalizada por agentes do Estado.
Bolsonaro chama as cotas de “coitadismo”, desprezando a história e evidenciando seu descompromisso com o combate a desigualdades. Mas seguiremos lutando em defesa de uma Educação pública democrática, laica, gratuita, crítica e de qualidade para todos e todas!
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