Jorge Luis Borges Ferreira
(por Eliomar Coelho)

Falo da ausência
Minha indignação e tristeza desse escuro
Que me cega
E não me deixa mais te ver
Te ouvir, te escutar
Apenas sinto o seguir do companheiro
Agora num voo sereno rumo às estrelas
Minha dor penduro na ponta da lança
Que costumavas usar com maestria
Na defesa dos direitos
Natural, sagrado e humano
Transformar a realidade no sonho
Reescreve a pureza de quem luta
Sensível às desigualdades sociais
Isto é só e muito o Jorge
Reservo-me a cantar meu lamento
No embalo musicado da minha saudade
Das lembranças guardo carinhosamente
A sua alegria da saudação : grande personalidade!
Guardo também, orgulhoso de assistir
O vigor do Jorge guerreiro e incansável
Na afirmação de suas convicções
Jamais o esquecimento do brilho
No convencer das suas ideias e dos seus ideais
Agora como labareda de fogo iluminador
A incandescência te resplandece
Ao subir aos céus, de onde
Vai apontar a geografia das nossas angústias
Deixando para todos nós e entre nós
O íntimo da tua vivência eterna
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Este é um poema de minha autoria em homenagem ao querido companheiro Jorge Borges, que nos deixou na semana passada.
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⚫ A família e os amigos convidam para as seguintes missas em sua homenagem:
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◾Hoje, 8/10, às 19 horas, na Igreja Nossa Senhora da Conceição e São José. Avenida Amaro Cavalcante 1761 Engenho de Dentro (em frente à estação de trem).

◾Quarta feira, 9/10, às 12h, na Capela da Arquidiocese da Glória.

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