Pedestres caminham no início da Rua Sete de Setembro, em frente à Praça XV (antigo Largo do Paço), depois de atravessarem a Rua Primeiro de Março. A rua corta o centro da cidade, passando pela Av. Rio Branco e Rua Uruguaiana, até a Praça Tiradentes. Os trilhos do VLT substituíram os dos bondes, desativados nos anos de 1960. As marcas dos trilhos antigos reapareceram com as escavações, revelando trechos do trajeto. Localizada no centro histórico da cidade, a rua homenageia o Dia da Independência do Brasil.

Em 1877, a rua misturava edificações de comércio e casas para moradia. Atualmente, é usada mais por pedestres, e apresenta um comércio variado (bar, lanchonete, loja de roupas, livraria, floricultura, ótica, farmácia, loja de departamento, papelaria, shopping), além de comércio informal.

Quando foi feita, ligava a Praça da Constituição (atual Praça Tiradentes) à Rua do Carmo. Na época, chamava-se Rua do Cano, uma vez que nela foi construído um duto de pedra e cal ligando a vala de drenagem da Lagoa de Santo Antônio (atual Rua Uruguaiana) ao mar junto ao Terreiro do Carmo (atual Praça XV).

Em 1857, construíram um passadiço elevado para unir o Convento do Carmo e o Paço da Cidade, com a então Capela Imperial (atual Igreja de Nossa Senhora do Carmo da antiga Sé). Com isso, a rua foi esticada até a então Rua Direita (atual Primeiro de Março), completando a ligação das praças XV e Tiradentes.

Curiosidade: Até 1856 a Rua Sete de Setembro chamava-se Rua do Cano, ligando a Praça da Constituição (atual Tiradentes) à Rua do Carmo. Também foi conhecida como Rua de Trás de São Francisco de Paula, pela proximidade com a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.

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