Com o aumento da frequência nas praias para os então chamados “banhos de mar”, surgiram os postos de salvamento, isso no início do século 20. Com direito a salva-vidas (ou guarda-vida) com binóculo, além da boia, presa na base do posto. Também chama a atenção a altura em que o anjo da guarda dos banhistas ficava observando quem estava na água. O posto de salvamento ficava bem perto das casas do bairro da Zona Sul carioca. Embora a foto seja em Copacabana, é bom lembrar que a praia mais frequentada do Rio, até pelo menos o início dos anos 1920, era a do Flamengo.
Os banhos de mar eram permitidos em determinados horários, fixados por decreto da prefeitura do então Distrito Federal para os balneários da cidade. Aos domingos e nos feriados os banhistas tinham uma hora a mais para aproveitar a praia em cada período, divididos em manhã e tarde.
O Bombeiro Guarda-Vidas é um profissional do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Seu lema é: Em qualquer tempo, a qualquer hora, em qualquer mar. O golfinho é o símbolo da categoria. Ele representa três qualidades: destreza, rapidez e fraternidade que o guarda-vida deve encarnar no cumprimento da sua função.
http://www.cbmerj.rj.gov.br/page/163-guarda-vidas
Foto: Augusto Malta / 1910