É urgente que haja pressão de diferentes setores para que todas as pesquisas, mas sobretudo aquelas sobre proteção – e, no caso desta agenda que trazemos, trabalho infantil – e educação continuem acontecendo, com maior detalhamento e profundidade, de maneira contínua e com mudanças metodológicas que afiem os instrumentos de mensuração em vez de reduzir o tamanho do problema, como o que ocorreu com a PNAD.
A plataforma Cada Criança, uma rede de organizações de defesa de direitos da criança e do adolescente, tem se debruçado sobre essa problemática e deve aprofundar esse trabalho em termos de qualificar essa coleta e produção de dados e informações confiáveis.
Transparência, pesquisa, e bons diagnósticos devem caminhar de mãos dadas com planejamento, gestão democrática, financiamento adequado e políticas públicas que garantam que toda criança esteja livre, segura e com direito à educação. Neste Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, para que evitemos que infâncias sejam ceifadas, e diante do cenário de terra arrasada em termos de transparência pública e de políticas de garantia de direitos humanos precisamos ainda mais falar sobre isso e atuar, coletivamente, por essas mudanças.
_Por *Andressa Pellanda*, coordenadora da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e integrante do Comitê Gestor da Cada Criança_
_Por *Marcele Frossard*, pesquisadora, consultora da Cada Criança e integrante da Rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação_
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