A Executiva Municipal do PSOL Carioca deliberou ontem (18/11) acerca da posição do partido sobre o segundo turno na capital fluminense. O partido teve como foco a palavra de ordem NENHUM VOTO EM CRIVELLA, liberando as figuras públicas e filiados que quiserem declarar voto no outro candidato.
Pois é isso que eu venho fazer. Declarar meu voto em Eduardo Paes. E faço isso com a maior tranquilidade, exatamente por ter sido o vereador que mais fez oposição a ele durante os 8 anos de sua gestão. Nenhum parlamentar foi mais crítico e denunciou tanto os desmandos do seu governo como eu. Fui implacável enfrentando, junto com alguns poucos vereadores, todo o rolo compressor criado por Paes e outras instituições governamentais ou não.
O PSOL, com a figura do companheiro Marcelo Freixo, fez em 2012 a Primavera Carioca, contraponto eleitoral que alcançou quase 30% dos votos numa eleição em que todas as máquinas e instituições estavam do lado de lá. Em 2016, conseguimos derrotar o sucessor de Paes no primeiro turno com um projeto de cidade oposto ao que era posto em prática.
Porém, o que está em jogo neste segundo turno é muito mais do que isso. Estamos lutando contra o fascismo carioca que representa a aliança Crivella e Bolsonaro. Não podemos dar nenhuma brecha que signifique ajudar Crivella a ser reeleito e que fortaleça a política bolsonarista, que precisa terminar de ser derrotada, como o primeiro turno das eleições em todo o Brasil já sinalizou.
No Rio de Janeiro, a derrota dessa política passa, concretamente, pelo vitória de Eduardo Paes e estamos aqui declarando este voto.
Por tudo isso, a partir de 1º de janeiro, nossa aguerrida bancada de 7 parlamentares eleitos, assim como outros do campo democrático que certamente se somarão, estará na linha de frente de oposição a Eduardo Paes.
Eliomar
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