Após se comprometer a repor as perdas salariais dos servidores, aprovada com participação nossa na Alerj, agora Cláudio Castro anuncia que a coisa não é bem assim, e o que era obrigatório passou a ser facultativo. Como assim?!
Na verdade, Castro, um governador fraco e sem legitimidade, ex-parceiro de Witzel, defenestrado por denúncias de corrupção na Saúde em plena pandemia, acatou mais essa exigência do governo ultraliberal do seu amigo Bolsonaro e agora o reajuste dos servidores subiu no telhado.
Vale lembrar que os servidores do nosso estado amargaram 8 anos de salário congelado e ainda falta receberem o pagamento de duas parcelas de reajuste por perdas inflacionárias, previstas para 2023 e 2024. Com a mudança de atitude de Castro, correm sério risco de tomar um calote.
A obrigatoriedade da recomposição salarial estava prevista no ingresso do estado no novo Regime de Recuperação Fiscal com a União. Aliado e subserviente, Castro vem cedendo à chantagem de Bolsonaro e Guedes, no caso, retirando um direito legítimo dos servidores.
O Estado hoje é totalmente submisso ao governo federal, após sucessivas gestões envolvidas em corrupção. Aliás, Cláudio Castro acaba de receber apoio do clã dos ex-governadores Cabral, Garotinho, Cunha e Picciani. Ou seja, as raposas estão de volta para tomar conta do galinheiro.
Vamos continuar na luta por um serviço público de qualidade e isso inclui, necessariamente, a valorização dos servidores públicos do nosso estado.
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