Hoje pela manhã (7/3) realizamos a primeira reunião da CPI da Supervia, quando aprovamos o plano de trabalho da Comissão, assim como as sugestões que todos os parlamentares trouxeram para somar aos trabalhos. A Comissão Parlamentar de Inquérito vai examinar questões importantes como o valor da tarifa, atrasos, falta de trens, superlotação, longos intervalos, acidentes, acessibilidade, entre outras.

Dentre as várias sugestões do mandato, estão o envio de dois ofícios ao Tribunal de Contas do Estado. O primeiro pede a atualização das informações e recomendações feitas ao Estado e à Supervia sobre os investimentos definidos e exigidos no contrato de concessão para a exploração dos serviços públicos ferroviário de passageiros. O segundo requerimento quer saber sobre a questão tarifária e quanto à aplicação ou pedido de reajuste em valor exacerbado em dezembro de 2020, e agora, novamente, em dezembro de 2021.

Eliomar ainda sugeriu o envio de ofício à Supervia pedindo que esclareça o novo plano anunciado de aumentar as viagens que foram reduzidas durante os últimos anos. Pediu também que a Defensoria Pública seja ouvida para apresentar aos membros da CPI as negociações e ações realizadas junto ao Poder Público para afastar o reajuste desmedido das passagens dos trens reivindicado pela Supervia.

Segundo Eliomar, outra questão central que precisa ser trabalhada pela CPI é ouvir representantes da Polícia Civil e da Agetransp para prestar informações e esclarecimentos sobre inquéritos policiais abertos que tratam da apuração de acidentes e mortes ocorridas nas estações de trem administradas pela Supervia.

Durante a reunião, Eliomar entregou o relatório da CPI dos Transportes, de 2018, a qual presidiu, e que fez um diagnóstico da situação dos transportes no Rio para nortear os trabalhos da CPI.

Os trabalhos estão apenas começando. Vamos abrir essa caixa-preta da Supervia.

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