Rio - 20 de February de 2014

A aposta no Carnaval de rua


“A festa do Carnaval é a festa da espontaneidade. É a festa mais democrática. Todos têm a possibilidade de se realizar. A partir de um determinado período, houve uma redução dos blocos e movimentos começaram a trazer de volta o Carnaval de rua. Antigamente, tinha o Clube do Samba que saía terça-feira, e as bandas, a Banda de Ipanema, a do Leme e a de Copabacana. De repente, surge o bloco Simpatia É Quase Amor. Depois, veio o Bloco do Barbas, Suvaco do Cristo. Segunda-feira não saía nenhum bloco; então um grupo de pessoas resolveu criar o Bloco de Segunda. O mandato entrou nesta história produzindo um guia dos blocos de Carnaval. Hoje produzimos um livro e nem dá para incluir os mais de 500 blocos. Nossa preocupação hoje é com o processo de elitização e mercantilização que está acontecendo. A festa do Carnaval de rua só tem sentido, só tem graça, só tem beleza se houver a espontaneidade.”, relata Eliomar no vídeo “Eliomar e o Carnaval de rua”.

Programe seu Carnaval
Já esgotou a edição do guia de Carnaval Rio que Encanta, idealizado por Eliomar Coelho há 15 Carnavais. O guia cresceu junto com a folia nas ruas. É artigo disputado por quem gosta e planeja seguir os blocos. Se você não conseguiu garantir o seu, baixe o PDF do guia que inclui dicas valiosas sobre lançamentos de MPB e samba e os endereços das rodas de samba mais animadas da cidade.

Do antiplanejamento ao caos urbano
Eliomar Coelho
“Onde está o projeto da demolição da Perimetral? Quanto vai custar? Quais serão as alternativas de tráfego durante e após a conclusão das obras? Como ficarão os acessos à Ponte e à Avenida Brasil? As poucas informações públicas indicam redução de espaço viário nos acessos existentes. É prudente investir nesta monta, em prazo tão curto, num cenário econômico de tanta incerteza?” O trecho acima foi retirado de um texto nosso publicado em janeiro de 2012. Desde a apresentação do projeto Porto Maravilha, já alertávamos para as inúmeras lacunas deixadas pela prefeitura do Rio no que diz respeito à criteriosa avaliação dos impactos viários, sociais, econômicos e ambientais.” Leia artigo na íntegra

PSOL na praça outra vez!
Os parlamentares do PSOL-RJ tem encontro marcado na sexta-feira, dia 21/02, às 12h30, com a população, na Praça Mário Lago (Buraco do Lume), no Centro. É a oportunidade para fazer análises políticas, dar informes sobre a atuação parlamentar nas esferas municipal, estadual e federal e estar em contato direto com os moradores.

Protestar é preciso

Um ato contra a criminalização dos movimentos sociais e contra o aumento das passagem está marcado para a próxima terça-feira, 25/02, às 18h, na Candelária. Não durou nem 20 dias o anúncio (ou factoide) do governador Sérgio Cabral sobre a manutenção dos preços das tarifas de Metrô e Trens. O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, confirmou nesta terça-feira que haverá reajuste. E a passagem das barcas aumentará de R$ 4,50 para R$ 4,80. A mobilização é coordenada pelo Fórum de Lutas contra o Aumento da Passagem que prega a estatização dos transportes e a tarifa zero. O movimento denuncia também o crescimento no número de profissionais que acumulam funções de motorista e trocador. Eliomar entrou com representação junto ao Ministério Público do Trabalho denunciando a ilegalidade da dupla função. O processo está em tramitação.
Dia: terça-feira, 25/2
Hora: 18h
Concentração: Candelária

Professores na rua

Os professores fazem sua primeira paralisação para reforçar a pauta de reivindicação da categoria que inclui 1/3 de planejamento, já! O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) denuncia que há perda pedagógica com a mudança no tempo de aula. Se o tempo de aula aumentou em 10 minutos (de 50m passou para 60m), a secretaria municipal de Educação reduziu o número de tempos. Nos 5° e 8° anos, por exemplo, as matérias passaram a ter quatro tempos ao invés de seis. É uma conta matemática: antes eram 300 minutos por semana e agora são 240 minutos.

Exaltação a um factoide
Marcelo Freixo
“Pela terceira vez em menos de uma semana, O GLOBO me cita em seus editoriais. As diferenças do texto publicado ontem em relação aos demais são o tom menos arrogante e o alvo. Após a péssima repercussão das tentativas de associar a morte do cinegrafista Santiago Andrade a mim, o jornal assume postura mais cuidadosa, até porque o objetivo é explicar a cobertura da tragédia aos seus leitores.” Leia o artigo na íntegra.

RIO ANTIGO
A história do Carnaval no Brasil começou com os entrudos, brincadeiras criadas pelos portugueses no séxulo XVI. Marcava a entrada da Quaresma ou a despedida dos prazeres de Baco, quando os católicos pregam a abstenção dos prazeres mundanos. A chegada da Corte Portuguesa no século XIX trouxe os bailes chiques e excludentes e, na sequência, os corsos com seus carros conversíveis. O Carnaval de rua ganhou certo fôlego, na década de 20 do século XX, na forma dos blocos. Viaje no tempo