A gastança deliberada com Publicidade dos governos Cabral e Pezão, no período de 2008 a 2015, chegou a R$ 1,4 bilhão (R$ 834 milhões acima do previsto). É muito dinheiro! Esses valores deveriam ter sido aplicados em áreas prioritárias, como a Educação e a Saúde, ou até em áreas importantes, mas historicamente desprezadas. Um bom exemplo são as ações de Trabalho e Organização Agrária, que receberam anualmente, em média, R$ 27 milhões e R$ 14 milhões, respectivamente.
O ex-governador Sergio Cabral, claramente, utilizou a máquina no último ano do seu primeiro mandato (2010). Durante os quatro anos seguintes, preparou o terreno para o seu sucessor Pezão, que assumiu o governo ainda em 2014.
No período de uso mais intenso da máquina (2010 a 2014), a diferença do que estava previsto e do que foi gasto com Publicidade chegou a R$ 707 milhões, representando um acréscimo percentual de 162% sobre o valor previsto. Tal despesa desviada representa, por exemplo, três anos e meio de políticas públicas de Cultura.
O privilégio dado a grandes grupos de empresas e oligopólios da mídia demonstra uma total falta de responsabilidade social deste governo. Um governo que não assumiu e continua sem atender às prioridades essenciais da população e que hoje aterroriza os servidores no atraso e corte dos seus salários devido a uma temerosa gestão política, econômica e fiscal que não vem de hoje!