Muito se tem falado sobre o papel da Internet na campanha eleitoral. Os candidatos do PSOL têm enfatizado a importância de investir numa boa divulgação na rede como forma de compensar as limitações impostas pelos meios de comunicação de massa – televisão, rádio e jornais – de modo geral comprometidos com os interesses do grande capital.
O marco dessa transformação na forma de se fazer política foi a campanha vitoriosa de Barack Obama, baseada fortemente nas redes sociais eletrônicas, como Facebook e Twitter. Com um bom planejamento, um senador pouco conhecido de Illinois conseguiu vencer a favorita do Partido Democrata, Hilary Clinton, e chegar à Presidência dos Estados Unidos. Por causa do exemplo americano, muitos apostam que a Internet será chave na definição das eleições este ano no país.
Mas por que as redes eletrônicas mudam tanto o processo eleitoral? Basicamente porque permitem uma comunicação muitos-muitos, distribuída, e não mais uma emissão de um para muitos, centralizada. Na Internet todos podem publicar suas opiniões em sites, blogs e redes sociais, sem passar pelo corte, ou censura, de nenhum editor. É o que temos visto: se hoje um grande jornal publica uma matéria tendenciosa, omitindo parte dos fatos, em seguida ela é desmentida por sites e blogs, cujas informações são velozmente replicadas nas redes sociais.
E o que nós temos a ver com tudo isso? Mais do que nunca, o PSOL tem agora a chance de fazer sua mensagem chegar a todos os brasileiros. Se Plínio não tem sido chamado para os debates e entrevistas promovidos pela grande imprensa, como no vergonhoso caso do Roda Viva da TV Cultura, por outro lado tem sido figura mais que presente nos portais da Internet, como o R7 e o Vi o Mundo Vi o Mundo. E com a vantagem de que a entrevista fica no ar, permitindo que quem perdeu a exibição ao vivo possa assistir depois. E assim se transformando numa verdadeira peça de campanha, já que os apoiadores podem repassar o link para outras pessoas.
Do mesmo modo, muitos outros materiais eletrônicos de campanha, como os vídeos de apoios ao nosso candidato ao Senado, Milton Temer, ficam disponíveis para fazer parte de uma grande corrente de divulgação que depende apenas de alguns cliques para se espalhar.
E então, o que você está esperando? Entre nessa corrente, espalhando os links do PSOL pelas suas contas na Internet: por e-mail; no Orkut, Twitter e Facebook. Nós, que já temos uma militância aguerrida nas panfletagens, precisamos agora multiplicar a nossa “panfletagem eletrônica”. Vamos juntos!
Outros links de campanha:
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