Estivemos na manhã desta quinta-feira (4/2/2016) na Vila Autódromo acompanhando equipes do ITERJ e da Defensoria Pública que conseguiram atrasar uma decisão judicial que determinava a demolição da Associação de Moradores, e, agora, vão cadastrar as famílias remanescentes.
“Desumana” é uma expressão insuficiente para definir como a Prefeitura está tratando a Vila Autódromo.
Cerca de 60 famílias ainda resistem e vivem sob a mais absoluta indeterminação jurídica. Um verdadeiro Estado de Sítio está instalado.
Uma tropa de choque da GM está estacionada na comunidade e os moradores vivem vigiados 24h por dia.
O cenário de terra arrasada é de marejar os olhos. Mais do que nunca, a Vila Autódromo é um símbolo da resistência dos povos oprimidos e do quanto o Capital é inimigo da Humanidade.