Em meio a falta de fiscalização nos transportes públicos, Cláudio Castro promoveu a demissão coletiva de 60 funcionários da RioTrilhos, simplesmente a companhia que detém os mais antigos e melhores quadros técnicos de engenharia de transporte do estado.
A companhia é responsável por ceder agentes adivinha pra quem? Para a Agetransp, agência que sob a égide das privatizações foi criada sem a fixação de pessoal suficiente para regular as concessões.
Já vimos acompanhando a situação de precarização da RioTrilhos e Central, outra companhia pública, desde 2018, quando presidi a CPI sobre os transportes na Alerj.
A RioTrilhos tinha 320 funcionários em 2018. Destes, 120 estavam cedidos para outros órgãos, como a Agetransp. O levantamento está no nosso relatório da CPI e foi apontado pelo nosso assessor e coordenador Tiago Prata em reunião da Comissão de Trabalho na última quinta-feira.
Além da fiscalização, dos trens, barcas, e do próprio metrô, os funcionários estavam envolvidos com a construção de novos planos de expansão metroviária e até avaliação de impacto do abandono de canteiros como o da estação da gávea.
O risco na falta de atuação do MetrôRio na estação da Gávea, e a omissão do governo é real.
É grave a demissão que o governador promove silenciosamente, calando os técnicos e desestruturando mais ainda a capacidade de intervenção do estado nas políticas de transporte.
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