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Aumento imoral

Hoje (8/1) fomos surpreendidos com reajuste de 11% no salário do governador em exercício, Claudio Castro, de seus secretários e subsecretários. O governador afastado, Wilson Witzel também recebeu o benefício. Temos que fiscalizar sempre. Servidores estão sem reajuste desde 2014, o estado passa por dificuldades financeiras e atravessamos a maior crise sanitária de todos os tempos. Não era a hora de uma decisão dessas.

Com essa atitude, Castro desobedeceu ainda a decisão do Tribunal Misto que julga o processo de impeachment de Witzel, de cortar em um terço o salário do governador. Após receber notificação do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RJ), Castro voltou atrás e disse que irá acatar a medida de reduzir o salário de Witzel, mas dele e do seu secretariado o governador afirma que está correto.

Servidores que estão na ponta deveriam ser a prioridade, governador.

Não podemos considerar natural essas movimentações, esses atos abusivos dos governantes. O governador tenta se respaldar na lei e deixa a população de escanteio, mostrando suas verdadeiras prioridades. Castro precisa ser cobrado e mostrar qual o impacto dessa barganha no orçamento do estado.

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