Com o apoio dos vereadores Renato Cinco e Paulo Pinheiro, do PSOL, o vereador Eliomar Coelho, líder da bancada do partido na Câmara Municipal, protocolou, na manhã desta quarta (19/06) requerimento à Mesa Diretora solicitando a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os contratos das concessões das empresas de ônibus com a prefeitura do Rio. O mandato já investiga a política de transportes do município desde 2008, quando as empresas ainda operavam sob o regime de permissões individuais por linha. A CPI pretende apurar também a legalidade do convênio firmado entre a secretaria municipal de Educação e o sindicato Rio Ônibus. Em 2011 e 2012, a prefeitura repassou para a entidade cerca de R$ 50 milhões por ano, inclusive verba do FUNDEB, a título de compensação pelas gratuidades dos alunos da rede pública municipal e pela instalação do sistema de acompanhamento da assiduidade e frequência nas escolas. Segundo documento do TCM do ano passado, o licitante não poderia considerar, em sua proposta comercial, qualquer repasse do poder concedente como compensação às gratuidades legais, atualmente em vigor. São necessários, ao todo, 17 assinaturas de parlamentares para instalação da CPI. Dez já assinaram. Saiba quais são as insufiências nos contratos e os indícios de cartel.
100 mil na segunda. Quantos amanhã?
Novo protesto está marcado para amanhã (20/06), com concentração às 17h, na Candelária. A passeata, desta vez, segue em direção à prefeitura, na Cidade Nova. Municípios como Nilopólis e Itaguaí também marcaram protestos para a próxima sexta-feira (21/06) e até em cidades, no exterior, brasileiros estão aderindo às manifestações. O movimento pela redução das tarifas nasceu nas redes sociais e ganhou as ruas do país. A mobilização fez com que o preço baixasse em nove capitais. Mas a prefeitura do Rio ainda não alterou o valor da passagem. Todos lá!
Dia: quinta-feira, 20/06
Hora: 17h
Concentração e percurso: Candelária em direção à prefeitura, na Cidade Nova
Além dos 20 centavos
Chico Alencar
“A inédita mobilização que as redes sociais promovem cutuca quem exerce função pública e os partidos políticos brasileiros. Destaque-se que a fragilidade organizativa da movimentação NÃO indica que a esse despertar ativista faltará continuidade e ampliação: há um caldo de cultura de descontentamento geral.” Leia artigo na íntegra e leia a nota do PSOL em apoio ao movimento e em repudio à violência policial.
Os falsos democratas e suas coleiras
Sergio Domingues
“O capitalismo se distingue pela separação entre produtores e meios de produção. Mas a dominação burguesa também separa a classe dominante dos meios de repressão que servem a seus interesses. Os patrões não precisam pegar em armas contra aqueles que se revoltam. O Estado faz isso por eles. Isso dá ao Estado uma enganosa aparência de isenção e neutralidade.” Leia artigo na íntegra
Menos poluição sonora
Foi aprovado, em segunda discussão, projeto de lei de autoria do vereador Eliomar Coelho que estabelece obrigatoriedade de uso de redutor de ruídos nos veículos de carga que circulam no município. O processo de descarga muitas vezes produz um barulho metálico repentino e insuportável, especialmente para quem mora perto de supermercados. O sistema de redução de ruídos constitui-se de anteparo removível de material que amortece o impacto na operação de carga e descarga.
Conflitos de terra
Desde o dia 15/05, 1.600 índios ocupam quatro fazendas na região de Sidrolândia, a 70 km da capital de Campo Grande. Um indígena morreu no dia 30/05 e cinco dias depois, a reintegração de posse foi suspensa por decisão do Tribunal Regional Federal. O PSOL conseguiu aprovar, a partir de um requerimento, a criação de comissão externa para acompanhar os conflitos de terras no Congresso Nacional. “Esta é uma questão de Estado, mas não somente do Estado do Mato Grosso do Sul. É do Estado nacional brasileiro. Essa é uma questão que, uma vez ali resolvida, vai ter reflexo para o Brasil inteiro”, argumentou Ivan Valente, deputado federal (PSOL/SP).
RIO ANTIGO
Impedido de treinar no Engenhão desde que o estádio foi interditado, o Botafogo reúne, em sua história, uma coleção de campos de futebol. Certamente, o mais imponente foi o Estádio Severiano Ribeiro, na Rua Venceslau Brás. Construído em 1912, foi inaugurado no ano seguinte com a partida Botafogo x Flamengo pelo Campeonato Carioca de Futebol. Somente em 1927 foi lançada a pedra fundamental do palacete colonial que sobreviveu imponente e aparece no alto da foto, atrás do campo. Viaje no tempo