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Crônica de um desastre anunciado

Não faltou reclamação, aviso, cobrança. Mas a morte, aos 29 anos, da professora Andréia de Jesus Rezende, é irreversível. Infelizmente, o acidente, que também feriu 10 passageiros em um bonde no último domingo, não demorou a acontecer. E já foi o segundo.

No post que publiquei sobre os bondes de Santa Teresa, no dia 26 de maio, dentro de uma série de artigos sobre transportes públicos, alertei para os riscos das novas composições. Ali, informava sobre as críticas e preocupações da AMAST – Associação de Moradores de Santa Teresa – quanto às novas composições que haviam entrado em operação.

Qualquer um que embarque em um dos novos bondes, que ganharam o apelidado de Frankenstein, percebe um sacolejar um tanto estranho, menos estabilidade. De que adianta o secretário estadual de Transportes afirmar que o novo sistema de freio modernizado é mais seguro e segue normas nacionais e internacionais se os fatos não corroboram essa garantia?

Só daqui a quinze dias será divulgado o laudo apontando a causa do acidente. Agora, discute-se a municipalização dos bondes. Mas a questão que se faz premente é a certeza de que os bondes são um transporte seguro. Ser negligente com a segurança e a vida dos usuários é inadmissível e total falta de responsabilidade.

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