O Dia Nacional da Consciência Negra em 2020 traz, além de alguns traços comuns a essa efeméride nos outros anos, algumas especificidades: por conta da pandemia do Covid-19 as comemorações e as manifestações serão diferentes.
A referida pandemia acentuou ainda mais as desigualdades sociais e o quanto essas atingem a população negra; a ação potente e rápida das lideranças, organizações comunitárias e culturais nas periferias urbanas seja para informar, minimizar os impactos da pandemia nas favelas, comunidades e cidades.
Mas são especificidades que acentuam a força e a resistência negra, a nossa forma de dizer que #vidasnegrasimportam.
Um outro traço importante é que o nosso tradicional 20 de novembro se dá em 2020 na mesma semana que o 1º turno das eleições municipais. E mesmo muito aquém do potencial, não temos como não registrar a conquista de vagas em câmaras municipais e até em prefeituras de lideranças negras, algumas destas sendo mulheres, transexuais, jovens e de favelas.
É essa resistência aí que eu falava. E acho que essas novas vozes vêm com o condão de oxigenar e renovar a cultura política fluminense e brasileira.
Eu com a minha experiência já vejo isso na força das minhas colegas de bancada do PSOL na Alerj, a jovem @danimonteiro.psol, a companheira @monicasfrancisco e @renatasouzario – a quem homenageio especialmente pelo papel que cumpriu nessas mesmas eleições e que certamente contribuiu para a emergência dessas novas lideranças.
Ainda temos muito o que aprender com essa turma nova que está chegando!
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