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Dia da Consciência Negra

Negros são maioria dos mortos em ações policiais
(Fonte: Agência Brasil EBC, 17/11/22)

Sabia que a diferença salarial entre brancos e negros chega a 31%?
(Fonte: Jornal O Tempo, 19/8/22)

A cada real ganho por um homem branco, uma mulher negra recebe R$ 0,43
(Fonte: Portal Poder 360, 9/3/21)

Brasil registra três queixas de intolerância religiosa por dia em 2022; total já chega a 545 no país
(Fonte: G1, 22/7/22)

Analfabetismo entre negros é quase o triplo que entre brancos
(Fonte: educacao.uol.com.br/noticias, 15/7/20)

Essas cinco manchetes representam um resumo de um triste e revoltante diagnóstico: a brutal concentração de renda e desigualdade social brasileira é ainda mais desigual e concentrada na população negra. E se formos olhar outros filtros, as mulheres, as crianças e a juventude negras são ainda mais afetadas pela desigualdade.

Combater o racismo estrutural — causa e meio pelos quais os fatos sociais acima citados acontecem — deve ser uma missão e um objetivo de negros, brancos, indígenas e de outros grupos étnicos que acreditam e perseguem a justiça social.

Manchetes como essas mais que justificam não só um dia da Consciência Negra, que é um marco de lutas sociais e culturais, mas ações ao longo do ano. E no momento que temos a perspectiva de um governo federal progressista e de reconstrução nacional, liderado pelo presidente Lula, e que já afirma uma nova relação com os povos originários, indígenas, e tradicionais — quilombolas, ribeirinhos, caiçaras, ciganos e muitos outros — temos uma potencial oportunidade de agir.

Viva o povo afro-brasileiro!

À luta!

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