Enquanto política pública, a Educação não pode ser vendida ou negociada para atender aos interesses de grupos econômicos e mercado financeiro, ou caprichos de um governo ilegítimo.
O desgoverno Temer congelou gastos com políticas sociais, cortou investimentos em Pesquisa, Ciência e Tecnologia, e aponta para o total desmonte do Ensino Médio. Agora, numa estratégia no mínimo suspeita, pega empréstimo de 250 milhões de dólares com o Banco Mundial a título de investimento no “Novo Ensino Médio”. Mais uma estratégia disfarçada que visa à privatização do Ensino Médio, a ser implementada através das parcerias público privadas que “envolvem a venda de apostilas e serviços de suporte pedagógico às escolas”, como coloca neste texto a coordenadora da Secretaria-Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e diretora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Madalena Guasco Peixoto. “Ou, sem eufemismos, a venda da educação brasileira”.