Já estamos em ação. O mandato Eliomar Coelho preferia que a CPI já estivesse em pleno funcionamento no Legislativo carioca. Autor de uma emenda à Lei Orgânica do Município que acaba com o privilégio do recesso parlamentar em julho (projeto de emenda à L.O.M. 20/2004), Eliomar Coelho terá que esperar o fim deste intervalo para que seja instalada a CPI, com a definição de seus membros (presidente, relator e vogais). Mas estamos trabalhando, durante o recesso, reunindo e organizando os dados que serão usados na CPI dos Ônibus. Vamos mobilizar a população para uma grande plenária que será realizada no dia 05/08, em local ainda a ser definido. Um abaixo assinado da bancada do PSOL/RJ pede a revisão da licitação das linhas de ônibus realizada em 2010, que foi questionada pelo corpo técnico do Tribunal de Contas do Município por indícios de formação de cartel. As assinaturas estão sendo coletadas na atividade do partido, toda sexta-feira, na Praça Mário Lago (Buraco do Lume), no Centro.
CPI já está na mídia
As notícias veiculadas na imprensa apontam para a necessidade de se abrir a caixa-preta das empresas. A página “O Rio quer: CPI dos Ônibus” está compilando artigos e matérias sobre o assunto. A reportagem acima, publicada no jornal O Globo ontem (02/07), revela uma discrepância de R$ 7,7 milhões entre o lucro divulgado pela Rio Ônibus e o montante informado pela prefeitura. Outra manchete, nesta quarta-feira (03/07), informa que o TCM reconhece a caixa-preta dos ônibus e intensifica auditorias.
Como funciona a CPl
A CPI tem um prazo de 120 dias, prorrogável por até mais 60, para conclusão de seus trabalhos. A Comissão é formada por cinco membros podendo ter dois suplentes. A Comissão pode tomar depoimento das testemunhas ou autoridades convocadas desde que estejam presentes, no mínimo, presidente e relator. Saiba mais
O que saiu da caixa…
Da caixa-preta saíram cobras e lagartos, isenção fiscal para as empresas de ônibus, dinheiro da Saúde para a Fetranspor, dinheiro da Educação para o Maracanã, remoções e o Eike Batista. A atividade do PSOL/RJ, na Praça Mário Lago (Buraco do Lume), na última sexta-feira (28/06) lançou mão do bom humor para manter a mobilização em torno da CPI dos Ônibus. Foto de Antônio Gaspar. Leia mais
RIO ANTIGO
Não foi por 0,20 centavos. Foi por 20 réis (ou 1 vintém). Quando foi decretada a cobrança desta taxa para se usar o bonde puxado a burro, no dia primeiro de janeiro de 1880, estourou a Revolta do Vintém, no Rio. Revoltados, os moradores foram para rua protestar. O que começou de forma pacífica virou pancadaria entre manifestantes e a polícia que usava, na época, as bengalas de Petrópolis – parrudos cacetetes. Viaje no tempo