Por que somente agora a prefeitura vem a público anunciar riscos iminentes e a necessidade de fechar o Engenhão? O mandato, desde de 2007, denuncia a falta de planejamento na obra que foi alvo de quatro contratos e 16 termos aditivos. Problemas na estrutura vêm sendo ventilados desde 2009. Curiosamente, o fechamento do estádio acontece pouco após o fim da garantia contratual que obriga a construtora responsável a sanar quaisquer falhas estruturais. O mandato tentou, em vão, instalar a CPI do Pan para averiguar o alto custo atingido pelos jogos panamericanos. No caso do Engenhão, a obra foi orçada em R$ 80 milhões e terminou custando R$ 380 milhões. Quanto a prefeitura gastará agora para consertar tantos erros? Mais uma vez a conta vai para o bolso do contribuinte. Leia artigo de Lúcio de Castro, da ESPN, “Odorico, Paes, Cabral, Nuzman, o estádio que honra o nome e um documentário definitivo”.
A luta continua...
Foi com truculência e repressão que a PM retirou, na última sexta-feira, 19/03, os índios da Aldeia Maracanã, sob o olhar indignado de militantes da causa e parlamentares do PSOL, entre eles Eliomar Coelho. Abuso de poder, violência desnecessária e cenas de arbitrariedade não vão frear a luta da Aldeia Maracanã. O movimento social insiste na construção de um espaço cultural e uma universidade indígena no prédio que será restaurado. A proposta é que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) reveja a promessa de transferir o prédio do antigo museu para o governo do estado possibilitando que o imóvel abrigue o Espaço Índio Vivo Aldeia Maracanã.
Vamos participar da audiência da Marina da Glória?
Na última segunda-feira, os vereadores Eliomar Coelho e Renato Cinco, o deputado estadual Marcelo Freixo e o deputado federal Chico Alencar (parlamentares do PSOL) se reuniram com Cristina Lodi, superintendente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), para levantar informações sobre a proposta de Eike Batista para a Marina da Glória. Lodi confirmou que o anteprojeto ainda está sob análise do Conselho Consultivo do órgão. Ela prometeu autorizar consulta do documento, para análise dos mandatos do PSOL, antes da audiência marcada para a próxima terça-feira, dia 02 de abril, às 10h, na Câmara Rio. Entre os participantes, Cristina Lodi, o secretário municipal de Urbanismo, Alexandre Pinto, a secretária municipal de Urbanismo, Maria Madalena Saint Martin de Astacio, Sérgio Magalhães, do IAB e representantes da EBX e das associações de moradores do Flamengo, Glória e Catete.
Dia: terça-feira, 02/04
Hora: 10h
Local: plenário da Câmara Municipal
Violência nas escolas
“Quantas vezes nos indignamos quando sabemos de casos de agressões a colegas, profissionais como nós. Mas não nos indignamos o suficiente por acharmos que ainda está muito distante…De repente, chega a nós.”. Este é o começo da carta de Leila Soares, diretora da Escola Municipal João Kopke, que levou um soco de um aluno de 15 anos na semana passada. Fomos o primeiro mandato a levantar e discutir esse grave problema na Câmara Rio em 2004. Dispostos a inibir a violência, aprovamos, em 2007, lei que criou o Programa Interdisciplinar de Participação Comunitária para a Prevenção e Combate à Violência nas Escolas da rede municipal. A secretaria municipal de Educação, no entanto, nunca adotou a legislação. Leia mais
Um museu para chamar de seu
Eliomar Coelho
“Saiu na Folha de São Paulo, um artigo de Marco Aurélio Canônico sobre a questão do surto museológico no Brasil e, principalmente, no Rio de Janeiro. Diz ele: “entre as diversas coisas de que o Rio precisa, dificilmente alguém citaria museus. Afinal, a cidade já tinha 131 deles (em São Paulo são 145, segundo o Instituto Brasileiro de Museus – Ibram), quase todos desconhecidos, mal conservados e com visitação risível.” – a soma dos quatro maiores públicos de museus do Rio não chega ao público do MASP, informa. ” Leia mais
Justa homenagem
Por iniciativa do vereador Eliomar Coelho – mas em nome de toda a bancada do PSOL da qual o parlamentar é líder – a Câmara dos Vereadores aprovou ontem concessão de Medalha Pedro Ernesto ao jornalista e deputado federal Jean Wyllys (PSOL/RJ). Jean tem se destacado na luta pelos direitos humanos e no combate à intolerância, principalmente de caráter religioso e sexual. Além disso, tem sido o principal opositor à permanência de Marcos Feliciano na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. A homenagem foi aprovada ontem, 26/03, com um porém: sete votos contrários, em sua maioria de vereadores ligados à bancada evangélica. Foto de Cícero Rodrigues
Queda de braço
De um lado, o pastor Marco Feliciano resiste na Comissão de Direitos Humanos da Câmara; do outro, a sociedade civil pede sua renúncia. Na última segunda-feira, 25/03, o auditório da ABI ficou lotado de militantes, artistas, lideranças religiosas e políticos que querem outro presidente para a comissão. “Não é admissível que essa Comissão de Direitos Humanos e de Minoria esteja sendo dirigida por um pastor que expressou nitidamente intolerância, tanto da ordem sexual como racial”, afirmou Caetano Veloso no ato organizado pelo deputado estadual Marcelo Freixo e pelo deputado federal Jean Willys (ambos do PSOL/RJ).
OAB apoia
Deu no JB: a Comissão de Direitos Humanos da OAB apoia a proposta do Mandato Eliomar Coelho de proibir que qualquer repartição pública, ou mesmo escola, homenageie pessoas ligadas à ditadura militar. “Homenagens devem ser dirigidas a quem fez boas coisas pela sua cidade, pelo seu estado ou seu pelo seu país e não a golpistas, torturadores e assassinos que mancham a nossa história”, afirmou Wadih Damous, presidente da OAB. Leia a matéria na íntegra.
RIO ANTIGO
Primeiro arranha-céu a despontar na cidade do Rio de Janeiro, o Edifício Joseph Gire, com 22 andares, abrigava o vespertino “A Noite” que virou apelido popular da construção. O prédio deve ser tombado, em breve, pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Foi o primeiro na América Latina com altura de 102,80m, correspondente a 30 andares. Viaje no tempo