Ossada do desaparecido político Aluísio Palhano teve a identificação confirmada em 27 de novembro. O anúncio foi feito durante o I Encontro Nacional de Familiares promovido pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos, nesta segunda (3).
A Comissão realiza um importante e difícil trabalho de busca e identificação de mortos da ditadura militar.
Até hoje dezenas de famílias lutam pelo direito à Verdade. Aos 70 anos de idade, a filha de Aluísio afirma que a identificação é muito importante para lhe garantir o direito ao luto.
— Meu pai pertence à Baia de Guanabara, só isso que vou fazer — afirmou Márcia. A família deve cremar os restos mortais do pai e jogar as cinzas no mar.
Na vala em que foram encontrados os restos de Aluísio, acredita-se que tenha restos mortais não só de opositores políticos, mas também de pessoas que foram mortas em chacinas e por grupos de extermínio.