O Mandato Eliomar Coelho reforça: não aceitamos a participação dos quatro membros da CPI dos Ônibus indicados pelo governo e a eleição de Chiquinho Brazão e Prof. Uóston, respectivamente, para presidente e relator. Como proponente da comissão, Eliomar Coelho (PSOL) continua pleiteando a presidência e não concorda com a reunião fechada marcada para amanhã (15/08), às 10h, no Cerimonial, sala onde somente cabem 20 pessoas. Eliomar reafirma o compromisso de realizar uma CPI aberta à população e destaca que é fundamental a presença dos moradores na primeira reunião de trabalho que definirá datas e nomes de convocados. Em coletiva realizada ontem (13/08), um bloco formado por oito vereadores da oposição, lançou apelo pela renúncia de Chiquinho Brazão (PMDB), do Prof. Uóston (PMDB) e dos vogais Renato Moura (PTC) e Jorginho da SOS (PMDB) – que sequer assinaram o requerimento da CPI. Os parlamentares da oposição também reivindicam a anulação da sessão de instalação da CPI cujo procedimento consideram ilegal.
Vídeo revela ilegalidade
Vale a pena ver este vídeo que revela o que foi a sessão de instalação da CPI. Manifestantes reclamando da dificuldade de acesso à sessão, a denúncia que o portão da Câmara havia sido fechado, Eliomar se recusando a aceitar a votação do presidente e relator da comissão conduzida, arbitrariamente pelo Prof. Uóston, sem indicação de nomes, e a reação indignada de quem conseguiu chegar ao Salão Nobre e assistiu à eleição, em segundos, de Chiquinho Brazão para presidente e Uóston para relator.
Ocupação resiste!
Entra no quinto dia a ocupação da Câmara Rio. Os manifestantes deram coletiva à imprensa hoje e reforçaram sua pauta de reivindicações que pede a renúncia dos quatro membros indicados pelo prefeito e a anulação da sessão de instalação. Eles pedem a transferência da reunião da CPI marcada para amanhã (15/08) do Cerimonial para lugar mais amplo. A reunião do grupo, hoje à tarde (14/08), com o presidente da Câmara, vereador Jorge Felippe, não trouxe nenhum resultado. Saiba mais
Entrevista: Licínio Portugal
“É um absurdo que as operadoras não disponibilizem dados básicos de sua operação, como a movimentação de passageiros, a sua frota em circulação, os horários previstos e praticados em cada estação e parada, os tempos de viagem e possíveis atrasos de cada veiculo e respectiva linha, as taxas de ocupação em cada trecho percorrido (passageiros por m2), etc”, afirma o especialista em trânsito e professor da Coppe/UFRJ, Lícinio Portugal, em entrevista ao site CPI dos Ônibus.
Fala, Freixo!
“Eu presidi a CPI das Milícias e naquela época muita gente me dizia que era uma bobagem, que não ia dar em nada. E nós chegamos ao final, uma série de pessoas presas, um resultado concreto para a sociedade. E por que isso? Porque a CPI é o instrumento mais poderoso do Parlamento que pode convocar pessoas, pode quebrar sigilos bancários e fiscais. É um instrumento que não pode ser banalizado”. Veja o depoimento do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), concedido ao site CPI dos Ônibus.
Sempre mobilizados
Eliomar se misturou aos professores das redes municipal e estadual de ensino, em greve desde a semana passada, na passeata que reuniu centenas de manifestantes e terminou no Palácio da Cidade, em Botafogo. “A falta de um plano de carreira para a maior rede de ensino da América Latina, o salário aviltante das merendeiras e de outras categorias do magistério (como auxiliares de creche, inspetores, funcionários de secretaria) e a meritocracia imposta pela secretaria municipal de Educação aumentam o combustível do movimento”, diz Eliomar no artigo “Reajuste para servidores está longe do aumento real”.
Polícia e bandido
Vladimir Safatle
“Um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento das manifestações de junho foi a revolta da população contra a Polícia Militar. Foi depois de a PM ter fechado a avenida Paulista e demonstrado toda a sua covardia e brutalidade contra quem estivesse à sua frente que a população brasileira ocupou massivamente as ruas.” Leia artigo na íntegra
Cabral, sem moral
Fundo do poço. É assim que o deputado Marcelo Freixo (Psol) qualifica o governo de Sérgio Cabral (PMDB). Intimidado pelas manifestações que ocorrem na cidade desde junho, Cabral fez significativos recuos na agenda privatizante. Para tentar conter sua queda de popularidade, até mesmo a privatização do Maracanã está em suspenso.” Leia a entrevista concedida por Marcelo Freixo a revista Brasil de Fato publicada na página da Fundação Lauro Campos.
RIO ANTIGO
A tentativa foi um fracasso. Se é consenso entre especialistas em transportes que a solução para grandes cidades são trens e Metrô (que transportam massas), o ônibus articulado Marcopolo – que foi lançado pela CTC em setembro de 1981 – se mostrou pouco eficiente. A linha 219 Usina – Praça XV adotou o modelo durante 30 dias mas este tipo de coletivo precisa de uma faixa segregada exclusiva. Viaje no tempo