Nosso mandato participou com centenas de alunos e servidores da Audiência Pública da Faetec no Complexo de Marechal Hermes, onde fica uma das Escolas Técnicas ocupadas da Faetec, no último dia 18.
Os problemas são semelhantes aos da educação: falta merenda, terceirizados sem receber, não há laboratórios para cursos de análises clínicas, falta limpeza, mato crescendo pra todo lado, alunos com o RioCard cortado, bolsas dos alunos atrasadas há meses.
Entre as reivindicações dos alunos está o Projeto de Lei do nosso mandato que regulamenta a questão do RioCard para os alunos, inclusive da Faetec, e a eleição direta para diretor das unidades.
Mas o grande grito ouvido, unânime, foi o #ForaVicter : tanto da Faetec como do governo.
Não adianta “cair para cima” e virar secretário de educação para continuar com a mesma política autoritária e incompetente.
O sucateamento da rede Faetec!
Analisando a execução do orçamento estadual destinado à Faetec ao longo dos últimos anos, fica clara a política de desmonte da educação estadual também na área do ensino técnico.
O orçamento destinado aos gastos com manutenção das unidades de ensino da rede Faetec vem sendo reduzido nos últimos três anos. Se entre 2010 e 2012 houve um incremento nos gastos com a rede, a partir de 2013 nota-se uma contenção dessa despesa, que foi sendo enxugada, ano após ano. Em 2016, o orçamento previsto chegou a níveis de 2010. Até abril deste ano foram executados apenas R$ 3,2 milhões, pouco mais de 5% do que foi originalmente planejado para a rede no ano.
Seguindo essa lógica, os itens que mais sofreram redução de investimentos foram: “o auxílio financeiro a estudantes” e a despesa com “material de consumo”.
Na área de Investimentos também fica clara a perversa política de desmonte do ensino técnico de qualidade.
Pela destinação dos recursos, é possível perceber a prioridade da pasta em expandir os CVTs em detrimento das melhorias nas unidades de ensino da Faetec já existentes.