Se o prefeito não cede, a Justiça impõe os limites. Enquanto Paes se nega a negociar com os professores – que mantiveram a greve deixando clara a insatisfação em relação ao Plano de Cargos proposto pela prefeitura – a Justiça está do lado dos profissionais do ensino. A juíza Roseli Nalin, da 5ª Vara de Fazenda Pública não acatou recurso impetrado pela Mesa Diretora da Câmara e manteve a liminar que anulou a sessão em que o plano foi aprovado. E o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que havia decretado corte do ponto dos professores grevistas. Fux já marcou audiência de conciliação que o próprio ministro presidirá no dia 23/10, próxima quarta-feira, às 18h. A decisão de Fux foi uma resposta à reclamação feita pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEPE/RJ) no Supremo contra decisão do TJ-RJ. Segundo o Sepe, o corte é uma violação do direito à greve. A passeata ontem (15/10), no Centro, reuniu cerca de 100 mil manifestantes em apoio à Educação. O que está faltando para Paes abrir as negociações?
- Eliomar Coelho é engenheiro. Deputado combativo e ético, sua atuação política tem como referência a parceria com movimentos populares e como eixo central a defesa de uma política urbana democrática, que privilegie a cidadania e a participação popular. Leia mais
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