Meu amigo Marcelo Freixo anunciou hoje (sexta, 11/6) a sua saída do PSOL, o início da construção de sua pré-candidatura a governador pelo PSB e a busca por uma frente progressista alargada. Quero dizer que, além de entender e respeitar a posição do companheiro, eu apoio sua movimentação, que vai totalmente ao encontro do que eu venho defendendo há bastante tempo.

Vivi os momentos mais cruéis da Ditadura Militar. Perdi vários amigos “desaparecidos”. Tenho mais de 30 anos de mandatos parlamentares com orgulho da política legislativa que faço. Mesmo aos 80 anos, afirmo, sem modéstia — e isso é reconhecido no dia a dia da Alerj —, que poucos têm o mesmo vigor que eu nos combates e discussões mais importantes dos rumos do nosso estado. Nunca vacilei um milímetro nos meus princípios ideológicos.

Por isso, reafirmo que o momento atual é de união de todos para derrotar o bolsonarismo nacional e estadual. Aqui no Rio, o governador atual está juntando tudo que houve de pior nos últimos governos que acabaram com o estado e mais a necropolítica miliciana que Bolsonaro representa.

Sendo assim, é mais do que necessária e bem-vinda a construção da candidatura de Freixo juntando todos que quiserem derrotar essa política da morte contra a vida.

Da minha parte, sigo no PSOL, partido que construo há 16 anos, e poucos mandatos foram tão engajados nessa construção quanto o meu. Mas abro um debate fraterno e respeitoso no meu mandato e nos parceiros políticos a partir desse novo quadro que se desenha.

Eliomar

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